Policiais civis participam de treinamento para os novos desafios da profissão

Jornada será de quatro meses com aulas teóricas e práticas

Por Da Redação

Novos políciais na sala de treinamento

Desde a última segunda-feira (20), 167 novos policiais civis, sendo 112 escrivães e 55 investigadores estão em Sorocaba participando de  cursos de formação na Unidade de Ensino e Pesquisa 7 (UEP). A jornada será de quatro meses de intenso treinamento, que ocorrerá de segunda a sábado, com aulas teóricas e estágios práticos em diversas unidades policiais.

O delegado de Rodrigo Ayres, que é professor e dirigente da UEP,  Ayres enfatizou a importância do curso na formação de profissionais "capazes de atender às demandas de segurança pública com competência e ética".

As disciplinas incluem Investigação Policial, Organização Cartorária, Conduta Policial, Inteligência, Abordagem, Armamento e Tiro, Investigação de Crimes Tecnológicos, além de temas especializados como Sistema de Justiça Criminal sob a Ótica de Gênero e Orientação Sexual, Gestão e Atendimento ao Público, Violência Doméstica, Abuso de Autoridade, Investigação de Crimes contra Animais e Investigação de Feminicídio.

Durante os próximos quatro meses, os alunos poderão aplicar os conhecimentos em situações reais com estágios nos Distritos Policiais, Delegacias Especializadas e Plantões. Esse treinamento prático é considerado crucial para garantir que os novos policiais estejam bem preparados para iniciar suas carreiras em qualquer uma das cidades da área de abrangência do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 7 (Deinter 7), com sede em Sorocaba.

O objetivo da Academia de Polícia, por meio da UEP, é preparar os novos policiais civis para os desafios da profissão em um mundo em constante transformação. 

O diretor do Deinter 7, Wilson Negrão, que esteve em todas as salas para desejar boa sorte aos novos policiais civis, destacou a importância do compromisso de cada um com a segurança e justiça da sociedade. Ele ressaltou que, a partir de agora, "todos serão movidos pelo desejo de fazer a diferença na vida das pessoas e de contribuir para uma sociedade mais segura e justa". Negrão enfatizou "a necessidade de empatia, sensibilidade e um verdadeiro desejo de ajudar aqueles que estão em situação de vulnerabilidade".