Poli promove ciclo de palestras sobre bullying na escola

A discussão sobre bullying e cyberbullying é uma medida que vem se mostrando cada vez mais necessária e eficaz no combate a um dos problemas que mais acometem as crianças e jovens no período escolar. O Colégio Politécnico Sorocaba, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), promoveu entre os dias 4 e 7 de junho, nas duas unidades, um ciclo de palestras para educadores, alunos e responsáveis. O tema que norteou as discussões foi “Combate ao bullying na escola - por mais respeito e interações” com Juliana Saraiva de Medeiros, advogada e professora universitária com mestrado em Direito Penal.

É dever dos pais educar seus filhos, e é responsabilidade da escola oferecer um ambiente saudável e propício para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos. O bullying e o cyberbullying são práticas nocivas que causam terríveis prejuízos aos indivíduos que sofrem com o problema. A proibição e punição de tais práticas já foram previstas em lei, comentou a palestrante que abordou como prevenir e combater as atitudes. Jualian ainda falou das estratégias necessárias para desenvolver uma cultura de respeito e mostrar que bullying não é brincadeira.

Uma palestra sobre o bullying pode inspirar ações concretas dentro da escola. Pode incentivar a implementação de políticas anti-bullying mais eficazes, programas de mentoria entre os alunos, campanhas de conscientização e medidas disciplinares claras para aqueles que praticam o bullying. Em resumo, uma palestra sobre esse tema não é apenas mais uma atividade escolar. É uma oportunidade valiosa para educar, sensibilizar e inspirar a comunidade escolar a tomar medidas concretas contra o bullying. “Com essa iniciativa, não apenas promovemos um ambiente escolar mais seguro e saudável, também capacitamos nossos alunos a se tornarem cidadãos conscientes, empáticos e responsáveis”, reforçou a diretora do Poli, Luciane Durigan.

“Aprendemos na palestra que o bullying é errado, meu sentimento foi de dor, relembrei o que passei em outro colégio onde sofri bullying e não fui acolhida. Aprendi neste encontro que não devemos dar atenção aos xingamentos e que devemos acreditar em nós e quando precisamos devemos pedir ajuda”, contou a aluna Leila Pontes.

Um dos pontos abordados entre os alunos foram os riscos do bullying e cyberbullying e as consequências para quem faz o bullying, que se caracteriza por uma prática de perseguição que inclui apelidos desagradáveis, xingamentos, humilhações, isolamento de um indivíduo e até mesmo agressões físicas.

“Importante esse tipo de encontro para que os alunos aprendam a superar, pedir ajuda e ter coragem porque temos o apoio da escola e de nossos pais”, detalhou o aluno Vinicius Pereira.

Essa prática causa terríveis danos aos alunos, que sofrem prejuízos sociais, psicológicos e intelectuais que podem se estender a longo prazo causando sérios problemas de saúde.

Em sua versão virtual, o cyberbullying acontece por meio das redes sociais, principalmente, através de comentários maldosos, ameaças, “cancelamentos”, compartilhamento de fotos constrangedoras e até mesmo fake news.

Marcos Dionisio participou da palestra. Ele é pai de aluno e explicou que o encontro foi de extrema importância. Segundo ele, mais pessoas deveriam participar para entender o conceito do bullying e como conduzir e se posicionar sobre o problema.

Outros pais também comentaram a relevância da reflexão necessária sobre o assunto. “Devemos observar nossos filhos, enxergar quem são os agressores e os agredidos, o bullying destrói pessoas e na palestra pudemos trocar experiências e debater como devemos agir em relação ao problema e suas consequências”, disse Ines Viana, que é mãe e reconhece a importância dos pais estarem presentes na vida dos filhos.

“A palestra sobre bullying e cyberbullying na escola é de extrema importância para combater, prevenir e trazer mais conscientização a respeito do problema”, finalizou a palestrante Juliana Saraiva. (Gabrielle Camargo Pustiglione)