Bairros de Sorocaba vivem expansão vertical

Sorocaba vive uma expansão vertical com construções que crescem de forma acelerada. Isso mostra o dinamismo do mercado imobiliário e também muda rapidamente a paisagem urbana. As regiões do Alto da Boa Vista e Parque Campolim são locais onde é possível ver com clareza essa dinâmica, no entanto, o mesmo acontece em outros pontos da cidade.

Renan Persio dos Santos, presidente do Conselho Consultivo e diretor-adjunto da Regional Sorocaba do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo (SindusCon-SP), explica que as regiões com maiores crescimentos são aquelas ligadas à grande oferta de trabalho e assistência aos moradores, como mercados, hortifrútis, hospitais etc. “São áreas onde já têm rede de água estabelecida, são locais que já têm uma grande influência de transporte público. Então, a gente vê essas regiões, que têm esse potencial de crescimento, bem vinculadas tanto para o mercado quanto ao potencial que as empresas podem fazer.”

Santos destaca, ainda, que a avenida São Paulo, na região do Jardim Gonçalves, e a rua Aparecida, no Jardim Santa Rosália, estão em expansão, assim como partes da zona norte. “ A cidade inteira está crescendo, sempre onde tem o transporte público, ou seja, uma facilidade de locomoção.”

O crescimento local também é influenciado pela migração dos moradores da Grande São Paulo para o município, diz o diretor-adjunto da regional do SindusCon-SP. “Sorocaba é uma cidade pujante, temos bastante empresas vindo para cá. E na época da pandemia teve a questão da segunda residência, de a pessoa vir para o interior. Temos universidades, temos hospitais e a proximidade com São Paulo”, observa Santos.

Região central

Em contrapartida, a construção de novos imóveis no centro de Sorocaba não anda no mesmo ritmo que o restante da cidade. Para levar, novamente, a população para essa região, o SindusCon-SP junto ao Secovi-SP, em Sorocaba, propõem algumas mudanças no Plano Diretor, entre elas, a facilidade na aprovação de projetos para o Centro, menos restrição e a incorporação de itens para mais habitações no local.

“Levar o munícipe para o Centro novamente. Fazer zonas de comércio, zonas de restaurantes, incentivar a habitação, porque o Centro também é outra região que tem tudo, a futura linha do trem, que possivelmente vai sair na região central, então, podemos incentivar, reduzir o custo de IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), tanto para a empresa quanto para incorporadores que queiram fazer empreendimentos no Centro”, sugere Santos.