Detran-SP autua 34 motoristas durante operação em Sorocaba
Uma fiscalização realizada na avenida Rudolf Dafferner resultou em 34 motoristas autuados por se recusarem a realizar o teste do bafômetro. A ação foi dentro da Operação Direção Segura Integrada (ODSI), realizada pelo Detran-SP no último sábado (27). No total, 537 veículos foram abordados na ação que contou com o apoio de equipes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica.
As operações de ODSI da última semana aconteceram em 16 cidades do Estado: Birigui, Campinas. Carapicuíba, Catanduva, Itai, Jales, Jundiaí, Leme, Lins, Paraguaçu Paulista, Piracicaba, Santo André, São Paulo (zona oeste), São Vicente, Sertãozinho e Sorocaba. No total, foram 11.823 veículos fiscalizados, resultando em 434 autuações por alcoolemia, sendo 402 recusas ao teste do bafômetro, 27 por direção sob influência de álcool e quatro por crime de trânsito.
Segundo o Detran, em seis meses, o volume de veículos fiscalizados subiu 99,3%. No primeiro semestre deste ano, foram 201.298 abordados, contra 100.959 no mesmo período do ano passado. Em 2024, foram realizadas 278 operações, frente a 211 no ano anterior. O índice de autuações por embriaguez também apresentou aumento de 35,4%.
Infração gravíssima
Vale lembrar que tanto dirigir sob efeito de álcool — quando o teste do etilômetro aponta o índice de até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido - quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, segundo os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), respectivamente.
Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70 e o condutor responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses, a multa é aplicada em dobro, ou seja, no valor de R$ 5.869,40. No caso da autuação por direção sob efeito de álcool, quando há nova ocorrência durante o período de suspensão da CNH, além da multa em dobro, o motorista responderá ainda a processo administrativo que poderá culminar na cassação do seu direito de dirigir, se forem esgotados todos os meios de defesa. Neste último caso, ele terá de reiniciar todo o processo de habilitação para voltar a dirigir — e somente após transcorrido o prazo de 24 meses depois da cassação.
Já os casos de embriaguez ao volante, quando os motoristas apresentam índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro, são considerados crimes de trânsito. Os motoristas flagrados nessa situação são conduzidos ao distrito policial. Se condenados, além da multa de R$ 2.934,70 e da suspensão da CNH, eles poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”. (Da Redação)