Tampas de bueiros ‘afundadas’ podem causar acidentes
O desnível entre as tampas de bueiros — poços de visita da rede de esgoto — e asfalto pode causar acidentes e representar perigo para quem trafega pelas ruas e avenidas de Sorocaba. Motoristas ouvidos pelo Cruzeiro do Sul dizem que os buracos chegam a ter até 10 centímetros de profundidade em alguns pontos da cidade. Um rápido passeio pela cidade mostra que a situação é bastante comum. Na avenida José Joaquim de Lacerda — na zona norte —, por exemplo, há dois bueiros com problemas.
Marcus Vinicius Leme, 46 anos, opina que esses desníveis devem estar causando prejuízo aos condutores. “Passo pela José Joaquim quase todos os dias e quando estou próximo à entrada do Jardim Juliana sou obrigado a desviar [de um bueiro] para não causar danos ao meu veículo. Os carros fazem até barulho quando passam pelo local”, diz o motorista, acrescentando “que isso pode prejudicar a parte mecânica dos veículos”.
De acordo com Guilherme Kaspar, o desnível das tampas de esgoto em relação ao asfalto nas ruas de Sorocaba causa solavancos nos carros e motos. “O problema ocorre por causa dos recapeamentos, os buracos chegam a ter até 10 centímetros de profundidade. A camada de asfalto novo eleva o nível do pavimento, dando essa diferença. Em algumas cidades, as tampas metálicas são substituídas por outras mais altas, para evitar o problema”, comenta. “Nas ruas Amazonas [Vila Santa Terezinha] e José Joaquim Lacerda, por onde passo com frequência, há verdadeiras crateras, com o risco de causar acidentes”, adverte.
O que diz o Cadi
Em resposta ao Cruzeiro do Sul, o Centro de Aceleração, Desenvolvimento e Inovação (Cadi), ligado à Secretaria de Administração (Sead), informa que a adequação dos poços de visita faz parte do contrato das empresas que realizam as obras de requalificação asfáltica que estão ocorrendo em todas as regiões da cidade. A nota acrescenta que “as intervenções necessárias, identificadas pelos fiscais de obras da Prefeitura, são repassadas às empresas para que sejam executadas o mais brevemente possível”. (Gabrielle Camargo Pustiglione)