A Marinha Brasileira está presente na região de Sorocaba com o Centro Industrial Nuclear de Aramar (Cina), que fica em Iperó. Nele, é desenvolvido um dos principais programas, que está ligado com o desenvolvimento de submarinos e tem gerado milhares de empregos. A afirmação é do contra-almirante Alexandre Taumaturgo Pavoni, diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM), em visita ao jornal Cruzeiro do Sul na tarde de ontem (25). “Juntos, esses programas geram cerca de 60, 70 mil empregos diretos e indiretos. É algo muito relevante. É muita ciência, tecnologia e prosperidade envolvida”, observou Pavoni.

Mas não é só nisso que a Marinha atua e, apesar do núcleo estar interligado ao mar, não apenas os municípios à costa que se beneficiam. “O mar está presente no interior do Brasil, no combustível do nosso carro, nos equipamentos telefônicos, nos alimentos que as pessoas consomem, nos produtos que são produzidos aqui, escoados para mercados fora da região”, disse o contra-almirante. “A hora que os brasileiros compreenderem a importância do mar, o tamanho das riquezas que nós temos nas nossas águas, vão entender o papel da Marinha do Brasil em cuidar, em proteger essas riquezas e cuidar da nossa gente”, completou.

A vinda do diretor à região deu-se com o convite da Sociedade Amigos da Marinha (Soamar). Na programação, o almirante conheceu a praça da Marinha, localizada no Parque Campolim. Pavoni ficou feliz de saber da bela homenagem promovida no espaço, que traz bustos importantes da causa ao longo de sua história.

Além do contra-almirante, que foi recebido pelo membro da diretoria executiva da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), Laelso Rodrigues — mantenedora do Cruzeiro do Sul e do Colégio Politécnico —, estiveram presentes na visita ao jornal o presidente da Soamar, Oscar Vieira; a soamarina (integrante da associação), Ana Luíza Vieira; e o presidente do conselho deliberativo da Soamar, Paulo Fernando Vieira. (Da Redação)