Dia das Crianças faz aumentar venda de brinquedos

Preferência na hora da compra é de opções com média do preço entre R$ 50 e R$150

Por Cruzeiro do Sul

Apesar de os tecnológicos estar entre os preferidos, os clássicos também têm espaço nas prateleiras


Com a chegada do Dia das Crianças, o comércio de brinquedos se prepara para um dos momentos mais importantes do ano em termos de vendas. A data, celebrada em 12 de outubro, movimenta milhões de reais no setor e já se consolidou como um período de compras significativo para o varejo, se aproximando, em alguns casos, do Natal no volume de brinquedos comercializados.

Preferências e tendências

Os brinquedos tecnológicos continuam dominando as preferências das crianças, e estão entre as opções mais procuradas. No entanto, itens clássicos como bonecas, carrinhos e jogos de tabuleiro, especialmente com o crescimento da mistura de inovação e nostalgia, como versões atualizadas de personagens icônicos e novos lançamentos de franquias de filmes infantis.

Para 2024, há novidades interessantes no mercado. Entre os lançamentos, destacam-se brinquedos que incentivam atividades ao ar livre e o aprendizado de habilidades manuais. Brinquedos STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) estão em alta, promovendo um equilíbrio entre diversão e desenvolvimento cognitivo; fazem parte desse segmento os kits de construção de robôs e jogos de programação para iniciantes.

Média de preços

A média de preços dos presentes varia bastante, dependendo do tipo e da sofisticação do brinquedo. Produtos populares, como bonecas e carrinhos, geralmente estão na faixa de R$ 50 e R$ 150, enquanto itens tecnológicos e videogames podem ultrapassar R$ 2.000. A busca por ofertas e promoções nas semanas antecedem a data intensa, com muitas lojas oferecendo descontos e condições facilitadas de pagamento, como parcelamentos sem juros.

Oportunidade para o comércio

Para os lojistas, a expectativa é de um aumento nas vendas em relação ao ano passado, impulsionado pela recuperação da economia e pela demanda por produtos mais elaborados. As lojas de brinquedos já estão preparadas para esse fluxo maior de consumidores, com estoques reforçados e estratégias de marketing voltadas para atrair o público tanto nas lojas físicas quanto nos e-commerces. (João Frizo - programa de estágio)