Sorocabanos aproveitam o feriado para o lazer e a prática de atividades físicas

Por Vinicius Camargo

Salvador pesca aos feriados e fins de semana no rio Sorocaba

O clima quente motivou diversas pessoas a sair de casa para realizar atividades às margens do rio Sorocaba, ontem (20), feriado do Dia Consciência Negra. Bastava ficar poucos minutos em trechos da avenida Dom Aguirre, na região do Parque das Águas, para observar muita gente caminhando, correndo e andando de bicicleta na ciclovia. Outros preferiram tentar a sorte na pescaria.

O alpinista Marcos Venicius da Silva Ferreira, 42 anos, usou a folga do trabalho para levar o filho, Arthur Vinicius Ramos Bonanneti Ferreira, 7, passear de bicicleta. Os dois ainda aproveitaram para comer acerola, jaca e pitanga direto do pé.

Segundo Marcos, esse tipo de programa é o preferido deles. Por isso, quando dá, fazem algo perto do rio Sorocaba. “É muito verde, tem sombra, lugar para tomar água, é muito seguro”, diz. Para ele, também há outro ponto positivo importante: “Eu não gastei nada”.

Marcos gosta de andar com o filho ao ar livre para evitar que ele fique muito tempo no celular. E Arthur adora, principalmente por passar tempo de qualidade ao lado do pai, para comer frutas e por um outro motivo especial. “Eu gosto de ver a natureza”, conta.

A assistente de recursos humanos Maria Poliana da Silva Silveira, 40, sempre corre naquela região aos feriados e fins de semana. Ela escolhe a área por considerá-la bem arborizada, com chão plano e vista bonita.

Inclusive, as características do local são fonte de motivação para a munícipe. “É o meu lugar predileto. Às vezes, eu não estou com vontade de correr, mas, quando chego aqui, absorvo a energia do lugar.”

Já Salvador Antunes de Oliveira, 68, pescava em um trecho do rio na rua Padre Madureira, Além Ponte, como faz pelo menos uma vez por semana. Entusiasta desde criança, ele realiza a atividade como hobby, para espairecer. “Na beira do rio, eu esqueço de dor, de dívida, de tudo”, brinca.

As pescarias de Salvador duram cerca de três horas e rendem a captura de tilápia e traíra. Os peixes são doados.