Detran-SP registra 29 recusas de motoristas ao teste do bafômetro
A fiscalização abordou 320 condutores
Trezentos e vinte motoristas foram abordados, sendo que 29 deles se recusaram a fazer o teste do bafômetro na última sexta-feira (22), em Tatuí. O dado é do Detran-SP baseado na Operação Direção Segura, realizada na rua XI de Agosto e nas avenidas Pompeo Reali e Dr. Sales Gomes.
Segundo o órgão estadual, a ação teve como objetivo reduzir e prevenir os acidentes causados pelo consumo de bebida alcoólica combinado com direção. A iniciativa contou com o apoio de equipes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. A ação é realizada frequentemente em vários municípios paulistas.
Infrações
Dirigir sob efeito de álcool - quando o teste do etilômetro aponta o índice de até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido – quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, segundo os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), respectivamente.
Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70 e o condutor responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses, a multa é aplicada em dobro, ou seja, no valor de R$ 5.869,40. No caso da autuação por direção sob efeito de álcool, quando há nova ocorrência durante o período de suspensão da CNH, além da multa em dobro, o motorista responderá ainda a processo administrativo que poderá culminar na cassação do seu direito de dirigir, se forem esgotados todos os meios de defesa. Neste último caso, ele terá de reiniciar todo o processo de habilitação para voltar a dirigir - e somente após transcorrido o prazo de 24 meses depois da cassação.
Já os casos de embriaguez ao volante, quando os motoristas apresentam índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro, são considerados crimes de trânsito. Os motoristas flagrados nessa situação são conduzidos ao distrito policial. Se condenados, além da multa de R$ 2.934,70 e da suspensão da CNH, eles poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.