Desenvolvimento das habilidades sociais como um caminho para a aprendizagem
Práticas são fundamentais para a convivência harmoniosa e para o sucesso acadêmico e de formação dos alunos

O desenvolvimento das habilidades sociais no ambiente escolar é essencial para a formação integral dos estudantes. Desde a educação infantil até o ensino médio, essas habilidades — que incluem comunicação eficaz, empatia, cooperação e resolução de conflitos — são fundamentais para a convivência harmoniosa e para o sucesso acadêmico e profissional dos alunos no futuro.
No Colégio Politécnico, diferentes momentos da rotina escolar, como a entrada, o recreio e a saída, além das atividades intencionais promovidas pelos professores, representam oportunidades privilegiadas para a socialização.
Na educação infantil, o brincar é a principal forma de interação, permitindo que as crianças experimentem a cooperação, aprendam a compartilhar e desenvolvam suas primeiras noções de respeito e empatia. No ensino fundamental, jogos e desafios coletivos estimulam o trabalho em equipe e a negociação de regras, enquanto no ensino médio, o convívio se expande para trocas mais complexas, favorecendo a construção de diálogos, o pensamento crítico e a autonomia nas relações.
E a receptividade dos pais com as ações da escola são fundamentais para a continuidade do trabalho no ambiente escolar. “Estou muito satisfeita com o colégio, vejo a evolução das minhas filhas como alunas e no convívio social, elas adoram ir para a escola”, conta Daniela, mãe da aluna Manuela C. Matos de 6 anos.
Essas interações espontâneas e orientadas proporcionam oportunidades valiosas para o desenvolvimento socioemocional, pois, ao se envolverem em brincadeiras, debates e atividades em grupo, os alunos aprendem a lidar com desafios, expressar sentimentos e resolver conflitos de maneira construtiva. Assim, o recreio e demais momentos de socialização vão além do descanso, tornando-se espaços de aprendizagem significativa para a vida.
“Nos dias atuais, em que o excesso de telas tem reduzido o contato social presencial, esses momentos de convívio são ainda mais essenciais para o desenvolvimento integral dos estudantes. A vivência coletiva no ambiente escolar favorece a capacidade de dialogar, considerar diferentes perspectivas, fortalecer laços de amizade e desenvolver resiliência diante dos desafios cotidianos. Dessa maneira, estimular e valorizar a interação presencial entre os alunos em todas as etapas da escolarização é uma estratégia fundamental para combater o isolamento social e fortalecer habilidades essenciais para a vida em sociedade. O equilíbrio entre o mundo digital e as relações presenciais é um desafio contemporâneo, e a escola tem um papel essencial na promoção de experiências que reforcem a importância da comunicação, da empatia e da colaboração na formação de indivíduos mais preparados para o futuro”, explica Luciane Durigan, diretora do Colégio Politécnico.
“Acreditamos que o colégio é parte fundamental na formação das nossas crianças, principalmente no início da vida escolar, trabalhando a capacidade de interagir, comunicar e se relacionar com os colegas. Nós, pais, esperamos do colégio um ambiente que desenvolva as competências sociais, empatia, respeito, gestão de conflitos e colaboração entre as crianças. Claro, não nos abstendo de nossos deveres como pais também, de educar nossos filhos como se espera”, declara Flávia, mãe dos alunos Maísa e Daniel B. Nabero.
“Com a Maísa de 10 anos, percebemos nela uma empatia fora do comum, como sentir a dor de um coleguinha que passou por uma situação triste, por exemplo. Em casa prezamos muito por isso, mas acredito que os professores do Poli colaboram bastante nessa parte. Outras habilidades, como se comunicar de forma mais assertiva e resolução de problemas também vem se desenvolvendo na Maísa. Já o Daniel ingressou este ano de 2025 no ambiente escolar. Ele tem 4 anos e já percebemos uma grande melhora em seu comportamento quando está com outras crianças fora da escola. Acreditamos que as atividades realizadas no ensino infantil colaboraram bastante para o desenvolvimento social do Daniel, seja através de jogos ou atividades em grupo com os coleguinhas, o estabelecimento de novas amizades, as brincadeiras juntos, aprendem a dividir brinquedos e compartilhar materiais, por exemplo através da mediação dos professores num possível conflito, atuando como mediadores e ensinando a resolver se comunicando ou negociando”, finalizou Flávia.
Para Caroline, mãe de Bento e Estela Bandeira, a escola é um espaço essencial para o desenvolvimento das habilidades sociais. “Em um momento em que a tecnologia e o uso de celulares estão cada vez mais presentes na vida das crianças, vejo a escola como um espaço essencial. Percebo o quanto o convívio com outras crianças e com os professores tem contribuído para o crescimento deles. Mais do que as aulas em si, são os momentos de interação, como o recreio, que fazem toda a diferença. Eles aprendem na prática sobre respeito, empatia e cooperação, habilidades importantes para a vida em sociedade. Além disso, as atividades promovidas pela escola, como as feiras temáticas (de Ciências, Medieval, Jogos Coletivos, Dia da Família e a tradicional Festa Junina) são momentos em que eles se conectam não apenas com os colegas, mas também com a equipe escolar e com a nossa família. Isso reforça o sentimento de pertencimento e cria memórias afetivas importantes. Acredito que essa convivência estimula muito o olhar das crianças sobre o que é viver em sociedade, mostrando que cada interação é uma oportunidade de aprender algo novo sobre si mesmos e sobre o outro. E como mãe, fico tranquila em ver meus filhos desenvolvendo essas habilidades em um ambiente acolhedor e incentivador, declarou Caroline.
“Eu acho essencial ter atividades que exploram o processo de desenvolvimento social nas escolas, pois isso mostra para as crianças e adolescentes como ser uma pessoa melhor na sociedade, mas o mais importante é ensinar elas a socializar. Alguns dos exemplos são os jogos ou trabalhos em grupo, trends das redes sociais que vão para as salas de aula, como a famosa chamada diferente”, onde quando é a sua vez na chamada, em vez de falar “presente” você conta uma curiosidade de acordo com o tema da chamada, isso é muito bom para descobrir mais sobre os outros. Entre outros exemplos tem o xadrez, que você pode conhecer novas pessoas, ou ser uma nova pessoa, colocando a sua vida no jogo. O Politécnico sempre traz coisas inovadoras para os alunos socializarem e eu amo demais isso”, disse o aluno Davi Belarmino Orsetti, do 7º ano.
“Estudei no colégio em 2002 e, como ex-aluna, é extremamente gratificante ver meus filhos seguindo o mesmo caminho. Ao longo dos anos, pude perceber que os valores, princípios, disciplina e ética continuam sendo a base da instituição, independentemente do tempo que passe. Saber que meus filhos estudam em um ambiente que preza pelo respeito, pela educação de qualidade e pelo desenvolvimento humano me traz uma grande tranquilidade. O carinho e o entusiasmo que eles demonstram pelo colégio só reforçam que fiz a escolha certa para o futuro deles”, contou Lilian Rocha, mãe de Ryan e Livia Magalhães.
“O olhar da escola vai além das disciplinas que trabalham as habilidades cognitivas do aluno, e isso é muito importante, afinal, o mundo está precisando mais do que isso, e a escola tem um papel muito maior, que é o de trabalhar também habilidades como cooperação, como tolerância e a capacidade de trabalhar em equipe para alcançar resultados. Olhar para a formação do aluno na sua integralidade, contribuindo para a formação de adultos conscientes e responsáveis”, finalizou Bianca, mãe do aluno Pedro Rezende que cria jogos com os amigos e contribui na relação e desenvolvimento das habilidades sociais.