Polícia Militar e GCM fazem segurança da Câmara para votação sobre Crespo

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Foto: Emídio Marques (01/08/2019)

Equipes da corporações estão posicionadas dentro e fora do prédio do Legislativo desde a chegada dos primeiros cidadãos. Foto: Emídio Marques (01/08/2019)

A Polícia Militar (PM) e a Guarda Civil Municipal (GCM) fazem a segurança da Câmara Municipal nesta quinta-feira (01), para a sessão extraordinária que votará o pedido de cassação do prefeito José Crespo (DEM). Equipes da corporações estão posicionadas dentro e fora do prédio do Legislativo desde a chegada dos primeiros cidadãos, que formaram fila a partir das 6h.

O secretário de Segurança Comunitária e Defesa Civil, coronel Antônio Valdir Gonçalves Filho, afirmou que o efetivo da CGM e da PM é maior que o usado no dia 10 de julho, quando Jaqueline Coutinho (PTB) foi julgada pelos vereadores e absolvida em acusação de infração político-administrativa.

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Conforme ele, as circunstâncias que motivaram o aumento estão relacionadas ao trabalho de inteligência e monitoramento de redes sociais. Por fim, ele confirmou que 297 lugares foram disponibilizados para visitantes na Câmara, por determinação do Corpo de Bombeiros.

Os interessados em acompanhar a sessão que se cadastrarem receberão uma pulseira de identificação. O acesso dos munícipes será pela passarela da Prefeitura e haverá barreira organizada pela Polícia Militar para contabilizar o número de entrantes. O limite no número de visitantes foi determinado para garantir a ordem, a segurança e a integridade física dos presentes.

Foram disponibilizados 297 lugares para visitantes na Câmara. Foto: Emídio Marques (01/08/2019)

As atividades dos setores de expediente legislativo, assessoria de licitações e contratos e demais setores administrativos serão mantidas normalmente. Todo o controle externo será realizado pela PM e a segurança interna será garantida pela Guarda Civil Municipal (GCM). Além do policiamento, a Câmara ainda conta com sistema de videomonitoramento.

A votação

A sessão que decidirá o futuro político de Crespo terá início às 13h. O prefeito é acusado de infração político administrativa no caso do voluntariado na Prefeitura, envolvendo a ex-assessora Tatiane Polis.

O relatório final da Comissão Processante que o investigou foi entregue na última terça-feira (30) e recomenda a cassação do mandato. Caso a denúncia seja julgada procedente por 14 dos 20 vereadores, o prefeito poderá perder o cargo.

De acordo com o decreto 201/67, a sessão extraordinária será aberta com a leitura das peças do processo que forem requeridas. Na sequência, cada vereador poderá se manifestar, sem apartes, pelo prazo de 15 minutos.

O prefeito ou sua defesa poderão produzir defesa oral, sem apartes, pelo prazo de duas horas. A previsão é de que a sessão dure ao menos doze horas.

Vale lembrar que no julgamento da vice-prefeita Jaqueline Coutinho (PTB), em 10 de julho, houve dispensa da leitura integral e os vereadores não utilizaram o tempo disponível. (Da Redação, com informações de Marcel Scinocca)