Polícia procura terceiro suspeito pela morte de GCM em Sorocaba
A Polícia busca o terceiro suspeito de ter participado da morte do guarda civil municipal Joubert Ciro Garcia de Oliveira Coelho. O homem já foi identificado e as diligências continuam para que ele seja localizado e preso. O crime ocorreu quarta-feira (2) em uma loja de materiais para construção situada na zona norte de Sorocaba.
Dois suspeitos já foram presos no dia do crime. Segundo a delegada titular do 8º Distrito Policial de Sorocaba, Luciane Regina Bachir Tomosigue, responsável pela investigação do caso, diligências têm sido feitas para que o suposto terceiro envolvido na participação no assassinato do GCM seja detido a qualquer momento.
A delegada disse ainda que os dois detidos suspeitos tiveram a prisão temporária, de 30 dias, decretada na manhã desta sexta-feira (4) pela Justiça. Segundo ela, eles foram ouvidos no Plantão Policial da zona norte, mas não teriam confessado a morte do guarda civil municipal. “Porém, tudo indica que a moto apreendida com eles teria sido utilizada no momento do crime”, disse Luciane.
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Segundo a delegada, os dois suspeitos detidos tiveram a prisão temporária de 30 dias decretada na manhã desta sexta-feira (4) pela Justiça. Eles foram ouvidos no Plantão Policial da zona norte, mas não teriam confessado a morte do guarda. “Porém, tudo indica que a moto apreendida com eles teria sido utilizada no momento do crime”, disse Luciane.
De acordo com Luciane, os dois homens presos foram localizados horas após o crime depois de uma denúncia anônima recebida pela Polícia Militar. Um deles foi detido circulando em um veículo no bairro Jardim Ana Paula Eleutério (Habiteto), mesmo bairro onde o guarda municipal foi morto. Na casa dele, a polícia apreendeu a moto que teria sido usada no momento do crime, capacetes e outros objetos. Já o outro acusado foi detido em uma rua também do Habiteto.
As duas armas de fogo que estavam com o guarda municipal no momento do crime não foram localizadas, segundo a autoridade policial. De acordo com a delegada, a investigação está em andamento e várias testemunhas já foram ouvidas, como parentes, familiares e amigos da vítima. Até o momento, a hipótese de que o assassinato de Joubert teria sido uma retaliação em função da morte de um rapaz no Habiteto dias antes não teve confirmação.
A delegada afirma que ainda é cedo para anunciar uma única linha de investigação. As imagens de câmeras de segurança dos locais da proximidade da loja onde ocorreu o crime já foram solicitadas.
Por enquanto, a Polícia não obteve nenhuma informação sobre possíveis ameaças recebidas por Joubert. “Estamos investigando o caso como homicídio qualificado e todas as hipóteses estão sendo levantadas”, afirma Luciane. (Ana Cláudia Martins)