Prefeitura de Capela rebate denúncia de improbidade
O Jurídico da Prefeitura de Capela de Alto comentou na sexta-feira (11) sobre os motivos que levaram a Câmara a rejeitar um pedido de abertura de Comissão Processante, com pedido de cassação, contra o prefeito Péricles Gonçalves, o Kéke (Cidadania, antigo PPS). O assunto foi o tema principal da sessão de 9 de outubro.
O Executivo argumenta que em colegiado de 11 vereadores, apenas uma vereadora votou pela abertura do processo. “Nove vereadores rejeitaram o pleito, incluindo aqueles que integram a oposição”, lembra o texto.
Ainda conforme o material, a Prefeitura contratou arbitragem e não comissão disciplinar e não houve desembolso de dinheiro público para comissão disciplinar. Outro ponto é que a “opção de não usar uma comissão disciplinar nomeada pelo prefeito foi sugerida e objeto de insistência dos times de futebol”, lembra.
“Os clubes contrataram a empresa que fez a arbitragem para a questão disciplinar e pagaram para tal empresa, não havendo qualquer previsão legal de destino desses valores aos cofres públicos”, diz outro trecho do documento.
“Vale lembrar que o prefeito a quem se imputam práticas de crime e improbidade, de forma vil e maliciosa, é vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS)”, continua. “Acusações dessa natureza, mesmo quando rejeitadas de forma tão contundente, prejudicam a RMS e a Cidade de Capela do Alto, onde se trabalha diariamente para trazer progresso e benefícios à população.”
Maurício Gomes, procurador-chefe da Prefeitura de Capela do Alto, ressaltou que não houve qualquer improbidade. “Não foi um ato de gestão improba”, afirma. Ele ainda alegou que há um clima de respeito pelos trabalhos do Legislativo da cidade. “Não existe outro caminho. O respeito mutuo é a regra. Temos todo apreço pelos vereadores e confiamos na Câmara de Capela”, conclui. (Da Redação)