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Projeto discute incentivo aos empreendedores
O Sebrae-SP e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) lançaram ontem em Sorocaba o Projeto Articuladores. O evento reuniu representantes de várias cidades da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) para discutir planos de ações de políticas públicas para o fomento do empreendedorismo.
A abertura ocorreu às 9h, no auditório da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), e contou com a presença do presidente do Sebrae-SP, Tirso de Salles Meirelles, e do diretor-superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit, entre outros.
Meirelles destacou a importância do evento na articulação de uma rede de agentes regionais, com foco na implementação de ações de fomento ao empreendedorismo nas 28 regiões de atuação do Sebrae no Estado. “A cidade de Sorocaba foi uma das três escolhidas para o início do projeto, junto com Mogi das Cruzes e Araçatuba”, aponta.
Segundo o Sebrae-SP, ao todo serão 24 meses de projeto. Serão realizados mapeamentos técnicos das regiões, levantadas suas demandas, construídos planos de ação de políticas públicas regionais de forma colaborativa e a implementação de uma rotina de articulação e acompanhamento das ações. “Nosso objetivo é ouvir a governança da região para verificarmos o que podemos fazer de melhor com toda essa rede de articuladores”, afirma o gerente regional do Sebrae-SP em Sorocaba, Alexandre Martins.
Já o diretor financeiro do Sebrae-SP, Guilherme Campos, disse que agora é a vez de Sorocaba apresentar o levantamento técnico de dados socioeconômicos da região e a escuta dos líderes regionais sobre os desafios para a implantação de políticas públicas para o fomento do empreendedorismo. “É muito importante esse projeto provocando e instigando o empreendedor nesta região que é de muita importância para o Estado”, disse.
A gerente de unidade de políticas públicas do Sebrae-SP, Beatriz Gusmão, afirma que o projeto é um auxílio para fortalecer o empreendedorismo na região e mostrar quais são os desafios dos municípios. E o professor e gerente executivo da FGV, José Bento, disse que são das cidades que partem o desenvolvimento de uma região e do Estado. Os governos, federal e estadual, fazem as políticas macro, porém, o emprego e a renda estão nas cidades. Por isso, a importância do projeto”, aponta. (Ana Cláudia Martins)