Polícia Civil esclarece boatos sobre prisão em Ibiúna
Informações de que um homem foi preso, acusado de matar a adolescente Karen Cristina, são falsas; caso é investigado
As informações de que um homem foi preso, acusado de matar uma adolescente em Ibiúna, são falsas. Boatos de que o suspeito foi detido estariam circulando na cidade e nas redes sociais, no entanto, segundo a Polícia Civil, não tem ninguém preso. O caso continua sendo investigado.
Karen Cristina Godoi de Oliveira, de 13 anos, estava desaparecida desde quinta-feira (11) e foi encontrada morta na noite de sábado (13), na rodovia Teruo Konishi. O corpo da adolescente estava em uma área de mata ao lado de uma estrada de terra, divisa entre os bairros Piai e Feital.
Segundo a polícia, ela foi encontrada nua e de bruços com hematomas no pescoço, que podem indicar esganadura, e no braço. Uma peça de roupa também foi recolhida pelos policiais. Devido ao estado do corpo e a localização, acredita-se que ela foi deixada no local sábado.
A Polícia Civil aguarda ainda a conclusão de exames para saber se Karen foi abusada sexualmente. O caso foi registrado como homicídio.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou que a autoridade policial responsável pelo caso está ouvindo testemunhas, analisando imagens e aguarda o resultado de laudos periciais para auxiliar no esclarecimento dos fatos.
Alerta
A divulgação de notícias falsas confunde a população e pode causar grandes problemas na sociedade. No caso de crimes, pessoas inocentes podem ser acusadas injustamente e até sofrer agressões ou linchamentos nas ruas.
Um exemplo é o famoso caso da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, confundida com uma suposta sequestradora de crianças para rituais de magia negra. Há 10 anos, a mulher foi amarrada e espancada até a morte por diversas pessoas no Guajurá, litoral de São Paulo, depois que a notícia falsa foi publicada e compartilhada no Facebook.
Em dezembro de 2023, um jovem também foi espancado até a morte, em Suzano, na Grande São Paulo, após uma notícia de que ele matava cães. No entanto, a investigação não encontrou provas de que Rafael dos Santos Silva foi autor de maus-tratos contra animais.