Itu tem cinco candidatos à Prefeitura

Juntas, as coligações somam mais de 240 concorrentes a uma cadeira na Câmara Municipal de Vereadores

Por Vanessa Ferranti

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Itu conta com cinco candidatos à prefeitura da cidade nas eleições municipais deste ano. Juntas, as coligações contabilizam mais de 240 concorrentes ao cargo de vereador. O prazo para a realização das convenções terminou na segunda-feira (5). Já os registros das candidaturas podem ser realizados até o dia 15 de agosto.

Um dos candidatos para prefeito de Itu é Herculano Passos, do Republicanos. A convenção do partido aconteceu em 2 de agosto. Herculano Passos nasceu em Itu, tem 68 anos, e é empresário. Elegeu-se deputado federal nas eleições de 2014, sendo reeleito em 2018. Na Câmara dos Deputados, presidiu a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Municípios Brasileiros e a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo. Também presidiu a Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados entre 2016 e 2017. Foi ainda membro da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Setor da Distribuição de Veículos e da Mobilidade. Na convenção, foi oficializada também a candidatura de Juliana Passos Pessanha (Republicanos) como vice-prefeita. Juliana tem 36 anos, é empresária e relações públicas em Itu e filha de Herculano Passos. Desenvolveu trabalhos sociais promovidos pelo Fundo Social de Solidariedade e outras entidades. Como empreendedora, lidera uma empresa de relações públicas.

A coligação “Itu Gigante”, em que Herculano Passos faz parte, conta com quatro partidos: Republicanos, Avante, PMB e Agir, com 56 candidatos ao cargo de vereador.

Gilmar Pereira, do PP, realizou a convenção em 20 de julho. De acordo com a assessoria de imprensa do candidato, Gilmar tem 48 anos. Ele foi criado na zona rural de Itu e começou a trabalhar cedo, ajudando o pai com serviços de jardinagem e paisagismo, quando ainda era criança. No futebol, passou por categorias de base do Ituano e do Corinthians. Entrou para o ramo comercial, investindo em uma choperia e depois em uma padaria. Foi convidado pelo então prefeito de Itu, Guilherme Gazzola, para atuar na pasta de Esporte e foi titular da pasta. Também foi secretário municipal de Planejamento. Atualmente, faz graduação em gestão pública e especialização em Gestão de Políticas Públicas e Mensuração de Impacto Social no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper).

Janaina Camargo, candidata a vice-prefeita pelo PSB, é ituana, pós-graduada em Tecnologia da Saúde, Administração Hospitalar, e Engenharia Biomédica. Em 2017, foi convidada para compor a equipe da Secretaria Municipal de Saúde de Itu, assumindo a titularidade da pasta.

A coligação “Mudança sem Risco” tem cinco partidos coligados: PDT; Federação Cidadania/PSDB; Mobiliza; PSB e PP e conta com 70 candidatos a vereadores definidos pelos partidos.

A convenção de Matheus Costa (PSD) ocorreu em 3 de agosto. O candidato tem 40 anos, é empresário, advogado e ex-vereador. Formado em Direito pela Faculdade de Direito de Itu (Faditu), trabalhou em seu próprio escritório em diversas áreas. Em 2013, Matheus entrou na política e candidatou-se ao cargo de vereador em Itu e foi eleito para o mandato de 2013 a 2016. Também disputou as últimas eleições a prefeito, em 2020.

O candidato a vice-prefeito de Matheus Costa é o Coronel Marco Antonio (União Brasil) — que já atuou como secretário municipal de Segurança, Trânsito e Transporte de Itu, além de ter exercido os cargos de subprefeito de Capela do Socorro e Lapa, na capital paulista. Foi chefe da segurança pessoal do ex-governardor Mário Covas e ajudante de Ordens dos ex-governadores Orestes Quércia e André Franco Montoro.

A coligação “Mudança de Verdade” tem cinco partidos: PRP, PRTB, PSD, União Brasil e Solidariedade. Ao todo, são 63 candidatos a vereador.

Já a convenção de Rodrigo Moraes (PL) foi realizada em 29 de julho. O candidato tem 39 anos e é formado em direito pela Faditu. Rodrigo entrou para a vida pública em 2010, quando aos 25 anos disputou sua primeira eleição para deputado estadual, onde foi eleito, pelo PSC, como o deputado mais jovem daquele ano. Foi reeleito nas eleições de 2014, 2018 e 2022. Está em seu quarto mandato consecutivo e se tornou líder de bancada. Essa é a primeira vez que o candidato concorre ao cargo do Executivo ituano.

A sua vice-candidata, Maria do Carmo Piunti (MDB), foi a mulher mais jovem a ser eleita vereadora em Itu, aos 28 anos, em 1982. Nesse mandato, foi também a primeira mulher a ser presidente da Câmara. Foi deputada suplente no governo de Orestes Quércia (PMDB) e uma das fundadoras do PSDB. Também foi deputada estadual, reeleita ao cargo, e eleita outras duas vezes vereadora em Itu.

A coligação “Novas Ideias, Novo Futuro” é formada por quatro partidos: PL, DC, Podemos e MDB. Ao todo, serão 56 candidatos a vereador, sendo 14 por partido.

O Cruzeiro do Sul entrou em contato com professor Anderson Silva, do PT, mas não teve retorno até o fechamento da reportagem.

 

Proibições no rádio e na TV estão em vigor

 

As emissoras de rádio e de televisão estão proibidas de dar tratamento privilegiado a candidato, partido político, federação ou coligação, inclusive sob a forma de retransmissão de live eleitoral. A medida começou a valer na terça-feira (6). Essa vedação, assim como as demais, abrange a programação normal e o noticiário das emissoras. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as proibições constam na Lei de Eleições e têm o objetivo de garantir a igualdade de tratamento entre os candidatos pelos meios de comunicação.

Os veículos estão impedidos de divulgar o nome de programa que se refira ao candidato escolhido em convenção, inclusive, se coincidir com o seu nome ou o nome escolhido para constar na urna eletrônica hipótese em que fica proibida sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro.

As emissoras de rádio e de televisão também estão proibidos de veicular propaganda política, bem como veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica voltada especificamente ao candidato, partido político, federação ou coligação, mesmo que dissimuladamente. A exceção ocorre com programas jornalísticos ou debates políticos.

Fica, também, vedado às emissoras mesmo que sob a forma de entrevista jornalística transmitir imagens de realização de pesquisa ou de qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar a pessoa entrevistada ou em que ocorra manipulação de dados. (Da Redação com informações do TSE).