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Em Salto

Força-tarefa cumpre mandado contra integrantes de organização criminosa

Suspeitos comercializam rebite, comprimido utilizado por motoristas profissionais para evitar o sono

11 de Dezembro de 2024 às 12:00
Da Redação [email protected]
Os agentes apreenderam diversos itens, entre eles medicamentos, armamento, celulares
Agentes apreendem diversos itens, entre eles medicamentos, armamento e celulares (Crédito: Divulgação/ Ministério Público de Goiás)

Uma força-tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado de Goiás (Gaeco/MPGO) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) cumpriu mandado em Salto, Região Metropolitana de Sorocaba. A ação foi realizada nesta terça-feira (10) por meio da Operação Ephedra que investiga os crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.  

No total, os agentes deram cumprimento a 24 mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e 60 de busca e apreensão. Além de Salto, as diligências ocorreram nos estados de Goiás, Tocantins e Bahia.  

Segundo o Gaeco, durante os trabalhos foi identificada a atuação em rede de inúmeros criminosos, responsáveis por produzir e comercializar anfetaminas, popularmente conhecidas como rebite. A droga sintética é utilizada por motoristas profissionais para inibir o sono e permitir a realização de longas jornadas de trabalho. 

Entretanto, a organização criminosa não se limitava, apenas, à produção e venda de drogas. A investigação conduzida pelo Gaeco com suporte da PRF, detectou grande rede de empresas e contas bancárias utilizadas pelos líderes do grupo com intuito de movimentar valores milionários. 

Além de aparelhos celulares, insumos, objetos e maquinários para a fabricação da droga, foram apreendidos cerca de meio milhão de comprimidos. Segundo apontado pelo superintendente da PRF em Goiás, Tiago Queiroz, esse valor é significativo, tendo em vista que, em 2023 e ao longo de 2024, haviam sido apreendidos nacionalmente cerca de 370 mil comprimidos. Durante a operação, foram identificados três locais utilizados para a fabricação e armazenamento dos entorpecentes.

Participaram da operação 268 policiais rodoviários federais e 96 integrantes do MPGO, incluindo 29 promotores de Justiça e 46 servidores, além de cães farejadores treinados para localizar entorpecentes.

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