Operação Direção Segura Integrada autua 24 motoristas em Votorantim

No total, 259 veículos foram abordados nesta sexta-feira (10)

Por Da Redação

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A Operação Direção Segura Integrada (ODSI) autuou 24 motoristas por recusarem a fazer o teste do bafômetro nesta sexta-feira (10), em Votorantim. A fiscalização abordou 259 veículos na rua Carmelina Garcia e na avenida Octávio Augusto Rangel.

Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de São Paulo, o objetivo da ação é reduzir e prevenir os sinistros causados pelo consumo de álcool associado à direção, e teve o apoio de equipes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. A iniciativa é frequente e percorre diversas cidades do Estado.

Ainda de acordo com o órgão estadual, dirigir sob efeito de álcool — quando o teste do etilômetro aponta o índice de até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido — ou recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, conforme os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), respectivamente.

Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70 e o motorista responde ao processo de suspensão da carteira de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses, a multa é aplicada em dobro, no valor de R$ 5.869,40.

No caso de infração por dirigir sob efeito de álcool, se ocorrer uma nova infração durante o período de suspensão da CNH, além da multa em dobro, o motorista enfrentará um processo administrativo que pode resultar na cassação do direito de dirigir. Nesse caso, ele precisará reiniciar todo o processo de habilitação para poder voltar a dirigir, mas somente após o prazo de 24 meses depois da cassação.

Crime de trânsito

Já nos casos de embriaguez ao volante, quando o índice de álcool no ar expelido pelo motorista no teste do etilômetro for superior a 0,34 miligramas por litro, a infração é considerada crime de trânsito. Os motoristas flagrados nessa situação são levados à delegacia. Se condenados, além da multa de R$ 2.934,70 e da suspensão da CNH, poderão cumprir pena de prisão de seis meses a três anos, conforme estabelecido pela Lei Seca, também conhecida como "tolerância zero".