Reserva contra Covid em Sorocaba é de R$ 19 milhões

Por Marcel Scinocca

Coletiva teve o intuito de esclarecer gastos e previsões de despesas. Crédito da foto: Fábio Rogério (14/5/2020)

Coletiva teve o intuito de esclarecer gastos e previsões de despesas. Crédito da foto: Fábio Rogério (14/5/2020)

O secretário da Saúde de Sorocaba, Ademir Watanabe, afirmou nesta quinta-feira (14) que a reserva financeira para o enfrentamento da pandemia de coronavírus estava em R$ 19 milhões. Em coletiva de imprensa na Prefeitura de Sorocaba, a pedido de vereadores, ele detalhou, ainda, de onde virão os recursos e quais os gastos previstos para o hospital de campanha.

Conforme Watanabe, entre o que está reservado e o que foi empenhado para enfrentar a pandemia, somam-se R$ 19.063.456,89. Desse total, R$ 2,8 milhões virão da chamada Fonte 1, ou seja, de recursos próprios do município. Outros R$ 7,6 milhões virão de Fonte 5, originária do Governo Federal. Por fim, R$ 8,5 milhões são de Fonte 2, do Governo Estadual. O valor se refere até o dia 12 de maio.

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Hospital de campanha

Sobre o hospital de campanha, que está sendo implementado na Arena Multiúso, o secretário apontou gastos previstos. O valor empenhado até o momento, ou seja, comprometido, é de R$ 1.026.654,59. Esse valor seria referente à parte estrutural do hospital. Para a contratação de outros serviços, incluindo limpeza, raio-X, alimentação, mobiliário médico e insumos, o valor chega a R$ 2.324.403,00. Ainda conforme ele, o valor efetivamente pago é de pouco mais de R$ 50 mil.

Watanabe também comentou sobre a polêmica envolvendo a locação de duas ambulâncias. O contrato prevê duração de 90 dias e custo de R$ 1,125 mi aos cofres públicos. Segundo o secretário, o valor inclui médico, auxiliar de enfermagem, motorista, combustível e até a higienização, com atividades 24h por dia.

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A coletiva teve a participação dos vereadores Anselmo Neto (Podemos) e Hudson Pessini (MDB). Eles destacaram que, em redes sociais, há pessoas públicas espalhando “fake news” sobre os gastos do governo municipal com a pandemia. (Marcel Scinocca)