Saae amplia ETE Pitico, na zona norte

Por

ETE Pitico utiliza processo do tipo biológico, com sistema aeróbio, para tratar efluentes da zona norte. Crédito da foto: Divulgação / Saae

ETE Pitico utiliza processo do tipo biológico, com sistema aeróbio, para tratar efluentes da zona norte. Crédito da foto: Divulgação / Saae

Responsável por receber e tratar os efluentes gerados nos bairros localizados à esquerda da avenida Itavuvu e à direita da avenida Ipanema, a estrutura física e de equipamentos da Estação de Tratamento de Esgoto Pitico (ETE Pitico) do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae-Sorocaba), localizada no Parque São Bento, está sendo ampliada para fazer frente ao crescimento populacional da zona norte da cidade.

De acordo com os projetos contratados pelo Saae, as intervenções acrescentarão outras três linhas de tratamento às duas atualmente existentes. Os trabalhos se encontram na etapa de locação e fundação das novas estruturas.

A ETE Pitico começou a operar em junho de 2009 e utiliza processo do tipo biológico, com sistema aeróbio, sem a adição de produtos químicos na fase líquida. Neste momento, ela conta com dois tanques de aeração, dois decantadores e dois adensadores. Com a ampliação, serão anexados mais quatro tanques de aeração, três decantadores e três adensadores, além de uma nova estrutura de gradeamento e desarenação.

Já para a fase sólida, quando ocorre o tratamento do lodo resultante do processo, a unidade ganhará mais uma estrutura de desidratação e de inertização. Além da ampliação das linhas de tratamento, a ETE Pitico também receberá reformas e adequações nas estruturas atualmente existentes e nas periféricas, como a calha parshall e as caixas de distribuição de esgoto, com prazo de trinta meses para a conclusão.

Aumento da vazão

De acordo com o Saae, a ETE Pitico possui atualmente uma vazão de 251 litros por segundo. Com as intervenções, a unidade passará a ter capacidade para tratar 375 litros de esgoto por segundo, representando uma ampliação de quase 50%.

Além do objetivo de aumentar a vazão, a ampliação é necessária também para que a eficiência da unidade seja mantida e aperfeiçoada. Conforme determinam os órgãos ambientais e fiscalizadores, a eficiência de uma Estação de Tratamento de Esgoto precisa ser de no mínimo 80%.

Na última fiscalização, realizada em março deste ano, a agência reguladora Ares-PCJ constatou que a ETE Pitico remove 95,8% de toda a carga orgânica presente no esgoto que recebe. (Da Redação, com informações do Saae-Sorocaba)