São Paulo aguarda medida provisória federal para privatizar a Sabesp
Se a medida provisória que altera o marco regulatório do saneamento virar lei, o governo de São Paulo vai privatizar a Sabesp e arrecadar muito mais do que se for realizada uma capitalização, que seria a segunda opção para a empresa, segundo o secretário de Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles.
A Sabesp tem atividades na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) nas cidades de Alambari, Alumínio, Araçariguama, Boituva, Cesário Lange, Capela do Alto, Ibiúna, Iperó, Itapetininga, Piedade, Pilar do Sul, São Miguel Arcanjo, Sarapuí, Salto de Pirapora e São Roque.
Com a capitalização, o ex-presidente do Banco Central e candidato derrotado à Presidência da República nas últimas eleições estima a arrecadação de algo em torno de R$ 5 bilhões, enquanto com a privatização o valor poderia chegar a dois dígitos, afirmou.
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"Em seis meses deve ser definido se a MP vai virar lei ou não, definido isso a Sabesp entra num cronograma acelerado de abertura, de demonstração de interesse das companhias", explicou Meirelles, que prevê a venda da companhia estadual de saneamento básico no segundo semestre.
Ele participou nesta sexta feira (11), no Rio de Janeiro, de evento que reuniu ex-presidentes do Banco Central, para o lançamento da "Coleção Digital História Contada do Banco Central".
Meirelles estima que, "numa visão conservadora", até dezembro os recursos estejam nos cofres do governo de São Paulo. Se for decidido pela capitalização, dos R$ 5 bilhões estimados, R$ 1 bilhão seria injetado na própria empresa e o restante seria destinado aos cofres estaduais. (Com informações de Estadão Conteúdo)