Secretaria da Saúde de Sorocaba alerta para infestação do Aedes

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Avaliação de Densidade Larvária é feita a partir de visitas aos imóveis. Crédito da foto: Erick Pinheiro / Arquivo JCS (9/9/2018)

Avaliação de Densidade Larvária é feita a partir de visitas aos imóveis. Crédito da foto: Erick Pinheiro / Arquivo JCS (9/9/2018)

A Secretaria da Saúde (SES) divulgou nesta terça-feira (29) o resultado da nova Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizada no mês de outubro. De acordo com a Divisão de Zoonoses, o resultado foi de 1,1%, que indica sinal de alerta para infestação do mosquito Aedes aegypti na cidade. Houve redução do indicador em relação à última avaliação feita em julho, quando o índice era de 1,5% (alerta) e, também, em comparação aos meses de janeiro (4,4%) e abril (3,6%).

De acordo com a SES, os índices são classificados entre satisfatório (até 1%), alerta (acima de 1% até 3,9%) e risco (acima de 3,9%). A área com a maior quantidade de larvas de Aedes aegypti foi a região Centro-Norte, com 2,3% dos imóveis com larvas do mosquito. Em seguida, a região Noroeste, com 1,7%. As regiões Centro-Sul e Norte tiveram índices de 1,2%. Já as áreas Sudoeste e Sudeste apresentaram um índice abaixo de 1%.

A ADL é uma atividade de vistoria dos imóveis na cidade de forma amostral e que tem por objetivo quantificar a infestação de mosquitos em todas as áreas da cidade, além de mensurar a quantidade de recipientes existentes; quais os principais tipos de criadouros; quantos estavam com água parada, quantos tinham larvas de mosquito e, destes, quantos estavam com larvas do Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.

Essa avaliação permite direcionar as ações de prevenção e controle do mosquito na cidade, concentrando as ações em áreas com maiores índices de infestação, determinando quais atividades serão realizadas, baseando-se nos recipientes e criadouros mais frequentes na área envolvida.

Segundo a chefe da Divisão de Zoonoses, Thais Buti, mesmo com o baixo índice larvário, ainda há risco de epidemia no ano que vem.

Thais também ressalta que os trabalhos da Zoonoses estão sendo feitos de forma intensificada, mas o papel da população é de extrema importância para que a cidade não enfrente uma nova epidemia como a de 2015.

Sorocaba registrou até o momento 1.062 casos de dengue. Em comparação com cidades como Campinas e Bauru, que já ultrapassam 25 mil confirmações da doença, Sorocaba se encontra num cenário favorável. O município mantém diversas ações de conscientização em escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), orientando a população a tomar as medidas corretas para combater a proliferação do mosquito.

Além disso, Sorocaba realizou dois Dia D de combate à dengue neste ano. Também foram confirmados 87 casos de chikungunya na cidade. Não há casos de zika e apenas uma confirmação importada de febre amarela. (Da Redação, com informações da Secom-Sorocaba)