Sorocaba já teve 76 mortes por afogamento este ano
Sorocaba registrou 97 ocorrências de afogamento, com 76 registros de morte, de janeiro a 30 de novembro deste ano, segundo informações do 15º Grupamento do Corpo de Bombeiros. No ano passado todo, de acordo com a corporação, foram 143 casos, com 108 óbitos por conta desse tipo de acidente. Um dos últimos episódios registrados na cidade aconteceu em 8 de novembro, quando um homem morreu afogado na lagoa do Japonês, no Parque Vitória Régia. Ele foi encontrado a 15 metros da margem e a quatro metros de profundidade. Houve tentativa de reanimação pela equipe que atendeu o chamado, mas sem sucesso.
Conforme o Corpo de Bombeiros, há uma série de recomendações que podem ser cumpridas a fim de evitar afogamentos. Uma delas, no entanto, resume todas as outras e é, inclusive, lema da corporação: “água no umbigo, sinal de perigo”.
Os bombeiros orientam que em todos os locais que possuam rios, lagos, represas, cachoeiras e piscinas, seja respeitadas as sinalizações ou orientações dos responsáveis, evitando assim riscos de acidentes ou afogamentos em decorrência da falta de cuidados. “Sendo um local impróprio para este fim, não entre na água”, alertam os bombeiros.
Em caso de afogamento em andamento, a corporação indica os melhores comportamentos a quem pretende ajudar. É preciso, primeiramente, discar 193, número destinado para atendimento de emergências. Depois, explica o Corpo de Bombeiros, é necessário manter a calma; não entrar na água e, se possível, jogar algo flutuante (boia, material plástico rígido ou corda); passar o endereço completo; e confiar e responder às perguntas do atendente da corporação.
Na região
Na região de Sorocaba, um dos casos mais recentes de afogamento foi registrado em 10 de dezembro. Dois homens morreram e um sobreviveu após o barco em que estavam afundar na represa de Itupararanga, em Mairinque. O acidente ocorreu no dia 9 e os corpos foram encontrados no dia seguinte pelos mergulhadores do Corpo de Bombeiros. O acidente foi comunicado pelo único sobrevivente. Ele conseguiu nadar até a margem da represa e pediu ajuda. Na sequência, foi levado para um hospital de Mairinque.