Sorocaba tem baixa procura por vacina contra poliomielite
A Secretaria Municipal de Saúde (SES) de Sorocaba está fazendo um apelo aos pais de crianças com idade entre 1 a 4 anos, para que levem seus filhos dessa faixa etária até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber a vacina contra a poliomielite.
A campanha de vacinação será encerrada nesta segunda-feira (30) e a procura ainda está muito abaixo do programado pelas autoridades de saúde na cidade. Até esta quinta-feira (26), somente 20.197 crianças tinham sido vacinadas, o que significam 64,6% do público-alvo nessa faixa etária.
A vacinação tem como objetivo reduzir o risco da reintrodução do poliovírus e promover acesso às vacinas. Os pais devem ir às UBSs com suas crianças e adolescentes, levando a caderneta de vacinação para avaliação e registro.
A vacina está disponível nas 32 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) das 8h às 16h. Para saber o endereço das UBSs de Sorocaba, basta acessar o site da Prefeitura.
Prorrogação da campanha
A Prefeitura de Sorocaba está orientando os pais, desde o dia 5 de outubro, para que levem seus filhos para serem vacinados. Entretanto, por conta da baixa procura pelo imunizante, a campanha precisou ser prorrogada três vezes.
A estimativa inicial era de que 31.256 crianças fossem vacinadas até o dia 30 de outubro. Apesar de ter contemplado menos de 65% das crianças, a meta ainda é que 95% desse público seja alcançado até a próxima segunda-feira.
A doença
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos e, em casos graves, pode levar a paralisias musculares, em geral nos membros inferiores, ou até mesmo à morte. A vacinação é a única forma de prevenção.
A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária são fatores que favorecem a transmissão do poliovírus, por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes.
Não existe tratamento específico para a poliomielite, todas as pessoas contaminadas devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos sintomas de acordo com o quadro clínico. Entre os sintomas mais frequentes estão febre, dor de cabeça e no corpo, vômitos, espasmos e rigidez na nuca. Na forma paralítica ocorre a súbita deficiência motora, acompanhada de febre, flacidez e assimetria muscular e persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.
As sequelas são tratadas por meio de fisioterapia e de exercícios que ajudam a desenvolver a força dos músculos afetados. Além disso, pode ser indicado o uso de medicamentos para aliviar as dores musculares e das articulações. (Da Redação, com informações da Secretaria Municipal da Saúde e Agência Brasil)