Crianças do Gpaci ganham espaço lúdico para leitura

Por Beatriz Falcão

Com visual alegre e grande acervo de obras brasileiras, o Espaço Leiturinha foi inaugurado no último dia 13

Paredes coloridas, jogos, brinquedos educativos, e um acervo com 850 livros de grandes editoras brasileiras alegraram o dia de muitas crianças atendidas pelo Hospital do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci). O Espaço Leiturinha é a nova sala do conjunto hospitalar e foi inaugurado com muita alegria no último dia 13.

O Gpaci é uma instituição beneficente, especializada em pediatria, responsável por cuidar e acolher jovens e crianças em tratamento oncológico. Segundo a administração, cerca de 1.400 crianças, de 48 cidades, são acolhidas por mês e o novo espaço é uma forma de humanizar o ambiente hospitalar, tanto para os seus pacientes quanto para seus familiares.

“A leitura é importantíssima na vida de uma criança! Além da distração, eles também recebem conhecimento, que durante o seu tratamento pode ser interrompido devido a faltas na escola”, diz Maria Lúcia Neiva de Lima, presidente à frente do Gpaci e voluntária há 30 anos.

O Espaço Leiturinha faz parte do projeto Leiturinhas no Hospital, desenvolvido pela CEC Brasil empresa de produção cultural em parceria com o Instituto CPFL (ICPFL). Além de um acervo de livros com grandes obras, como Harry Potter, Diário de um Banana, As Crônicas de Nárnia, também conta com materiais educativos e com 60 jogos e brinquedos.

Miguel Lima Souza, de 15 anos, é um dos pacientes do Gpaci e participou da inauguração com brilho nos olhos. “Eu achei muito legal, principalmente os jogos”, conta o jovem animado e, apesar de não gostar tanto de ler, se empolgou bastante com os livros.

Para Kaline Vânia, diretora da CEC Brasil, por meio do projeto é possível melhorar a qualidade de vida dos jovens e das crianças, tanto fisicamente quanto psicologicamente. “É um espaço de acolhimento e por meio da leitura e das brincadeiras é possível fugir do ambiente hospitalar, que muitas vezes tem uma rotina desgastante, gerando estresse e ansiedade não só nos pacientes, mas também em seus familiares”. (Beatriz Falcão - Programa de estágio)