Junho Vermelho

Campanha chama a atenção da população para a necessidade de retomar doações de sangue

Por Da Redação

Doações de sangue caíram 20% no ano passado, na comparação com 2019.

A campanha Junho Vermelho, realizada este mês por instituições públicas e privadas da área da saúde em todo o País, busca conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue e, desse modo, angariar mais doadores voluntários.

O Ministério da Saúde estima que, no ano passado, devido à pandemia de Covid-19, o número de doações tenha diminuído 20%, na comparação com o ano anterior.

O médico João Tyll explica que a doação pode ser realizada com segurança, uma vez que são adotadas medidas de prevenção para evitar a propagação do coronavírus, sem risco para os doadores.

O autônomo Sebastião Castro da Silva, 53 anos, já realizou quatro doações de sangue durante a pandemia. “Sou doador de plaquetas há mais de seis anos. Comecei a doar para a filha de um médico que estava grávida de seis meses e foi diagnosticada com leucemia. A partir daí, não parei mais e sempre que recebo uma mensagem vou imediatamente fazer a doação para ajudar.”

Outro que aderiu ao movimento na pandemia foi o jornalista Fábio Resende, que fez doações de sangue e plasma nos últimos cinco meses. “As propriedades do plasma ou soro convalescente humano, como uma terapia viável, possuem um grande potencial de tratamento para Covid-19. Por esse motivo, no momento da doação, optei também por essa retirada.”

Para doar

Para doar sangue, a pessoa deve estar em boas condições de saúde e alimentada, ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto recente. É preciso evitar a ingestão de alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e respeitar o prazo de 12 horas para o caso de bebidas alcoólicas. Se estiver com sintomas de gripe ou resfriado, ou tiver tomado vacina recentemente, não deve doar temporariamente.

Estão impedidas de doar pessoas gripadas ou com processo alérgico que inclua tosse e coriza; que tenham feito tatuagem ou colocado piercing há menos de um ano; que tenham tido hepatite após os 11 anos de idade; tenham realizado endoscopia ou colonoscopia nos últimos seis meses; sejam usuários de drogas ilícitas.

Em Sorocaba os doadores devem comparecer ao hemonúcleo, que fica na avenida Comendador Pereira Inácio, 564 (entrada para o hospital Leonor Mendes de Barros), de segunda a sábado, das 7h30 às 12h30, levando um documento oficial com foto e respeitando as regras de sanitárias. (Da Redação, com agências)