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Hábitos simples podem aumentar a longevidade e qualidade de vida

Medidas fáceis de serem praticadas podem aumentar em até 24 anos a expectativa de vida, segundo a Sociedade Americana de Nutrição.

10 de Maio de 2024 às 13:27
Senhor Tanquinho [email protected]
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Ter um estilo de vida saudável, com a prática regular de exercícios físicos, o gerenciamento de estresse e uma alimentação balanceada, é uma forma comprovada, cientificamente, de viver mais tempo. Estudos recentes mostram que hábitos simples podem aumentar a expectativa de vida em décadas. 

 

De acordo com pesquisa da Sociedade Americana de Nutrição, publicada em 2023, há oito hábitos que podem aumentar em 24 anos a expectativa de vida para homens e, em 21 anos, para mulheres. Segundo a autora do estudo, Xuan-Mai Nguyen, em entrevista à imprensa, essa “extra-vida” é adquirida, inclusive, por pessoas que comecem a colocar as medidas em prática aos 40 anos. Além disso, ela afirma que começar aos 50 ou 60 anos já é benéfico.

 

A lista completa com os oito hábitos, em ordem de impacto positivo na longevidade, inclui a prática de exercícios físicos, a não dependência de opioides, a evitação do tabagismo, o gerenciamento de níveis de estresse, a realização de uma dieta balanceada, o não consumo excessivo de álcool, a priorização de um sono de qualidade e a manutenção de relacionamentos sociais positivos. 

Foco na saúde aumenta o consumo de suplementos

A conscientização sobre a necessidade de cuidados com a saúde tem refletido na expansão do setor de alimentos, que deve alcançar uma expansão de 27% no Brasil até 2025, segundo dados da Euromonitor Internacional. A estimativa é de que quase metade dos brasileiros (47%) passou a incluir alimentos mais saudáveis em suas dietas, como legumes, verduras e hortaliças. 

 

O foco na saúde também aumentou o consumo de suplementos alimentares. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), esses produtos estão em 59% dos lares do país.

 

Suplementos, como o magnésio dimalato e o ômega 3, têm ganhado popularidade como fontes extras de nutrientes para o corpo. A importância do ômega 3 para o organismo está relacionada com o desenvolvimento neurológico e visual.

Segundo o Instituto de Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil (Pensi), o DHA (ácido docosa-hexaenoico) é um tipo de ômega 3 não produzido pelo corpo, sendo preciso consumi-lo pela alimentação ou suplementação.

 

No caso da suplementação, é recomendado ter a avaliação de um profissional nutricionista para averiguar a real necessidade e as doses adequadas para cada caso. A dosagem recomendada de magnésio dimalato, por exemplo, pode variar, conforme o quadro clínico, os hábitos alimentares e as necessidades individuais. O produto é uma combinação de magnésio e ácido málico, conhecido pela capacidade de melhorar a função muscular e promover a produção de energia no corpo.

Costumes saudáveis também contribuem para a manutenção da juventude

Na esteira de aumentar a longevidade e parecer mais jovem, o especialista em memória, cérebro e envelhecimento da Hackensack Meridian Health, em Nova Jersey, Gary Small, elencou cinco hábitos que, segundo ele, comprovadamente ajudam a aumentar a expectativa de vida e a juventude. 

 

Em entrevista à imprensa, o médico afirmou que os comportamentos cotidianos têm mais impacto na longevidade do que a genética. Além da prática de exercícios físicos regulares, da adoção de uma alimentação saudável e da necessidade de evitar o estresse, ele inclui a importância de se manter positivo diante dos acontecimentos e adversidades da vida e atualizar os exames de rotina. 

 

Monitorar a qualidade do sono e fazer exames de cânceres diversos - como mamografia, colonoscopia, testes para câncer de pele, cervical e de próstata - são exemplos de cuidados rotineiros com a saúde. 

 

O especialista alerta que doenças crônicas comuns, como colesterol e pressão alta, podem aumentar o risco de doenças cardíacas, declínio cognitivo e diminuir a expectativa de vida. Ele reforça que esses problemas podem ser tratados com a adoção de hábitos saudáveis e o uso de medicamentos.