Coronavac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a biofarmacêutica Sinovac. Crédito da Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

O Instituto Butantan liberou nesta segunda-feira (15) mais 3,3 milhões de doses da vacina da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Com o novo carregamento, o total de vacinas contra a Covid-19 entregues pelo instituto chega a 20,6 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro.

“Na quarta-feira, dia 17, (serão entregues) mais 2 milhões de doses. Total de 5,3 milhões para vacinação dos brasileiros. É um número recorde em volume de entregas do Instituto Butantan”, destacou o Governador João Doria.

Somente em março, o Butantan entregou 7,1 milhões de vacinas em quatro remessas, quantitativo superior a todo o mês de fevereiro, quando foram entregues 4,85 milhões de doses. Até o final deste mês, segundo o governo do Estado, o Butantan entregará ao país 22,6 milhões de doses.

No final de abril, o número de vacinas garantidas por São Paulo ao PNI somará 46 milhões. O Butantan ainda trabalha para entregar outras 54 milhões de doses para vacinação dos brasileiros até 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades.

A produção da vacina segue em ritmo constante e acelerado. No último dia 4, uma remessa de 8,2 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, desembarcou em São Paulo para produção local.

Outros 11 mil litros de insumos enviados pela biofarmacêutica Sinovac, parceira internacional no desenvolvimento do imunizante mais usado no Brasil contra a Covid-19, chegaram ao país em fevereiro.

Com o aporte regular de matéria-prima, o Butantan formou uma força-tarefa para acelerar a produção de doses da vacina para todo o país. Uma das medidas foi dobrar o quadro de funcionários na linha de envase para atender a demanda urgente por imunizantes contra o coronavírus. 

Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que vai entregar amanhã, ao Ministério da Saúde as primeiras 500 mil doses de vacinas contra a Covid-19 produzidas pela instituição. É a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica Astrazeneca, cuja técnica de fabricação é dominada pela Fiocruz, entre outras instituições pelo mundo. Na sexta-feira, 19, devem ser entregues mais 580 mil doses. A Fiocruz prevê entregar ao Ministério, ao longo do mês de março, 3,8 milhões de doses. Com o registro definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira, a Fiocruz passou a ter o primeiro registro de uma vacina contra Covid-19 produzida no País. (Da Redação, Estadão Conteúdo)