Festival de hip hop aposta em representatividade no estado do Rio
Grafiteiros do Distrito Federal, participam do projeto Brasil em Cores que além do Graffiti realiza ainda outros elementos da cultura hip hop. Crédito da foto: José Cruz/Agência Brasil
Em meio à pandemia da covid-19, o Festival Caleidoscópio, realizado há sete anos na Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, começará hoje (17) mais uma edição virtual para discutir temas e apresentar atrações ligadas à cultura hip hop. Neste ano, o tema principal do festival será a representatividade.
A programação conta com Master Classes, exposição de artes, feira criativa, painel de graffiti, apresentações de DJs, batalhas de MCs e plantio de espécies nativas da Mata Atlântica na Serra do Vulcão, em Nova Iguaçu.
A abertura do festival será realizada pelo rapper Dudu de Morro Agudo (DMA), que apresentará atividades e discussões propostas na edição. Tudo será transmitido no site do festival e nas redes sociais do Instituto Enraizados, fundado por DMA.
As Master Classes ocorrerão ao longo da semana que vem. Para segunda-feira (19), está previsto o tema Maternidade e Arte Independente, com a MC/rapper Lisa Castro, a produtora executiva, artística e mãe Yvie e a produtora cultural, empreendedora, artista e mãe Naitha.
Na terça-feira (20), a discussão abordará Racismo e Internet, com o rapper DMA, a co-diretora executiva do Olabi e coordenadora da PretaLab Sil Bahia, e o gerente do hub Nós, Duda Vieira;
Na quarta-feira (21), a Master Class terá o tema Pluralidades e Vivências Trans, com o jornalista e criador de conteúdo Thiago Peniche, a produtora e fundadora do Baphos Periféricos Quitta Pinheiro, e a escritora, cantora e slammer Valentine.
E, na quinta-feira (22), será debatido o Rap de Ontem, de Hoje e de Amanhã, com o rapper Léo da XIII, a rapper Edd Wheller, integrante do grupo feminino pioneiro Damas do Rap, e o também rapper Kall FBX. (Vinícius Lisboa/Agência Brasil)