A Feira do Livro e Autores Sorocabanos (FLAUS) continua suas atividades no próximo sábado (21), na praça Coronel Fernando Prestes, centro de Sorocaba, com início às 9h e se estenderá até às 15h, numa realização de um grupo de autores independentes da cidade.

A abertura do evento ocorre com exposição e venda de livros, seguida de sarau literomusical, no Sorocaba Clube; lançamento do livro “30 anos de esperança” (coletânea), de Roberto das Flores; e lançamento do livro “Vida de Rhand” (Tenda de Atividades), de Jorge Facury. Durante a realização da FLAUS, os visitantes também contarão com exposição e venda de artesanato.

A FLAUS surgiu em 2.017, a partir da idealização do escritor e historiador Carlos Carvalho Cavalheiro. Na época, Cavalheiro ofertou a ideia à Secretaria de Cultura, que aceitou fornecer a estrutura, desde que a organização fosse realizada pelos interessados, ou seja, pelos escritores da cidade. Assim nasceu a feira e desde então vem se consolidando, tendo sido inserida no calendário oficial da cidade, em 2022, por lei proposta pelo vereador João Donizeti Silvestre.

De acordo com Cavalheiro, “além desse vereador, a parlamentar Fernanda Garcia também tem apoiado a causa, destinando verbas de emenda impositiva para a realização da feira. Com isso, a feira tem conseguido se manter e construiu uma história de sucesso já em sua 8ª edição”
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Desde 2.020, época da pandemia, a feira conta com uma versão online, incluindo entrevistas e bate-papos com escritores e escritoras de diversas localidades, incluindo outros países, como Portugal e Angola. É destaque, ainda, o seu sarau literomusical realizado em todas as edições, bem como a homenagem a um escritor veterano. Neste ano o homenageado foi o jornalista e escritor Sérgio Coelho de Oliveira, que foi editor-chefe do jornal Cruzeiro do Sul nos anos 1980.

Desde o ano passado, a feira realiza a sua feira no espaço cedido pelo Sesc Sorocaba e de acordo com os organizadores, a feira é uma ação cultural realizada na cidade, por autores independentes, com o intuito de dar visibilidade aos escritores locais e da região. “Trata-se de uma ação coletiva, independente e horizontalizada, sem hierarquia”, explica Carlos Cavalheiro. (Da Redação, com informações da organização da feira)