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Cinema tem ‘Lobisomem’ e vida de ‘Maria Callas’ entre as estreias locais

‘Aqui’, de Robert Zemeckis, e o nacional ‘MMA - Meu Melhor Amigo’ completam os novos filmes que entram em cartaz na cidade

15 de Janeiro de 2025 às 21:00
Beatriz Falcão [email protected]
Lenda do homem que se transforma em lobo volta a ser revivida
Lenda do homem que se transforma em lobo volta a ser revivida (Crédito: DIVULGAÇÃO)

 

A lenda folclórica do homem que se transforma em lobo ganha mais uma adaptação cinematográfica e estreia nas telonas de Sorocaba em grande estilo: em uma semana de lua cheia. O longa “Lobisomem”, a mais recente criação da Blumhouse e do diretor australiano Leigh Whannell, entra em cartaz nos cinemas da cidade nesta quinta-feira (16).

A trama promete uma história de terror familiar, com elementos sobrenaturais, além de uma nova visão sobre a licantropia (síndrome psiquiátrica em que a pessoa afetada sofre a ilusão de poder se transformar em animal).

Aterrorizados por um animal até então invisível, o casal Blake (Christopher Abbott) e Charlotte (Julia Garner) decide se esconder, ao lado de sua filha Ginger (Matilda Firth), em uma fazenda durante os ataques. O cenário se torna ainda mais assustador quando o patriarca começa a, lentamente, se transformar em lobisomem.

Os efeitos da licantropia são revelados aos telespectadores por meio de uma metáfora sobre doenças e enfermidades, que vão consumindo o protagonista cada vez mais. Desta forma, Blake, à medida que a trama se desenvolve, se torna menos humano e começa a se distanciar de sua própria família.

Em entrevista a portais de entretenimento, o diretor Whannell conta que a inspiração desta alegoria, bem como da agonia da lenta degradação do personagem principal, surgiu após acompanhar a trajetória de um amigo próximo, que sofria com uma doença degenerativa. Para o diretor, demonstrar a transição de humano para criatura com traços de lobo foi uma das grandes dificuldades.

O filme já foi exibido para críticos norte-americanos e as reações foram positivas. Pelo site Rotten Tomatoes, a avaliação alcançou 60%.

Maria Callas

A história da cantora de ópera grega Maria Callas, interpretada por Angelina Jolie, também chega aos cinemas de Sorocaba. Como um mergulho na vida pessoal da artista, o longa “Maria Callas” remonta momentos importantes de sua trajetória até seus últimos dias de vida em Paris.

Após exibição no Festival de Veneza e na 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, a produção é apontada pelos críticos como um dos principais destaques da temporada de premiações de 2025, inclusive para o Oscar. Neste cenário, a atuação de Jolie é uma forte concorrente.

Além disso, a obra encerra a trilogia informal de cinebiografias de mulheres icônicas assinadas pelo diretor Pablo Larraín, que incluem Jackie (2016), estrelando Natalie Portman como Jacqueline Kennedy Onassis (1929-1994), e Spencer (2021), com Kristen Stewart no papel de Diana, Princesa de Gales (1961-1997).

Aqui

Antes mesmo de chegar às telonas, o drama “Aqui” repercutiu pelas redes sociais, uma vez que a produção do diretor estadunidense, Robert Zemeckis, se ambienta em um único lugar: a sala de estar de uma casa. Câmera fixada em apenas um ponto de filmagem e utilização de Inteligência Artificial (IA) também são elementos que chamaram atenção do público.

Ao decorrer da trama, o telespectador acompanha as gerações de diversas famílias ao longo do tempo, todas conectadas pelo mesmo espaço que um dia chamaram de lar. Desta forma, temas como o amor, risos, lembranças e perdas, são abordados na história.

O elenco conta com Tom Hanks e Robin Wright como protagonistas. Os atores, de 67 e 58 anos, respectivamente, interpretam seus personagens desde a adolescência até os 80 anos, sendo rejuvenescidos com a ajuda de Inteligência Artificial.

Filme Nacional

Os cinemas de Sorocaba também recebem um filme nacional, a comédia dramática “MMA - Meu Melhor Amigo”. A obra conta a trajetória do lutador e campeão de MMA, Max Machadada (Marcos Mion), que volta aos ringues no fim de sua carreira. Porém, o cenário, até então comum, possui uma nova realidade familiar: a descoberta de um filho de 8 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Desta forma, além de retornar para o mundo da luta, Machadada precisa encarar o desafio de se aproximar do filho, bem como aprender a lidar com sua condição. (Beatriz Falcão)

 

 

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