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Renner chega à Argentina com 4 lojas e investimento de US$ 16 milhões

12 de Dezembro de 2019 às 18:36

Renner chega à Argentina com 4 lojas e investimento de US$ 16 milhões O investimento médio por loja, de acordo com a empresa, foi de US$ 4 milhões. Crédito da foto: Reprodução

A Lojas Renner chega à Argentina a partir desta quinta-feira (12). A rede varejista inaugura a primeira das duas unidades na cidade de Córdoba. Na próxima semana, a marca chega à capital argentina, Buenos Aires, também em dois novos endereços.

De acordo com a empresa, serão gerados 250 empregos diretos no país. O investimento médio por loja é de US$ 4 milhões.

O diretor presidente da Renner, Fabio Faccio, afirma ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que mesmo com a crise econômica pela qual passa o país vizinho, a companhia acredita que pode colher bons frutos. "Somos uma empresa de 54 anos, e fazemos um investimento pensando no longo prazo. A Argentina tem um mercado consumidor importante, ainda que passe por um momento econômico delicado", considera.

Ele lembra que, mesmo com a recente recessão no Brasil, a empresa manteve os investimentos no mercado doméstico.

O investimento médio por loja, de acordo com a empresa, foi de US$ 4 milhões, o equivalente a R$ 16,3 milhões pelo câmbio da tarde desta quinta (de R$ 4,0930). A companhia ainda não tem definições a respeito dos próximos passos no país, mas afirma que avaliará oportunidades com a evolução das novas operações.

Expansão no Uruguai

Além de abrir quatro lojas na Argentina, a empresa também vai expandir as operações no Uruguai. Na quarta-feira (11), e nesta quinta, foram inauguradas duas novas unidades no país, ambas em Montevidéu.

O Uruguai foi o primeiro ponto da internacionalização da Renner, em 2017. Ao todo, já são nove lojas uruguaias, e de acordo com Faccio, a experiência contribuiu para a escolha do solo argentino para o próximo desembarque. "Tivemos uma expansão rápida no Uruguai, e vemos que ir para a Argentina é um passo lógico, porque são operações semelhantes", explica o executivo.

Ele acredita que os países da América Latina, em geral, apresentam boas oportunidades, mesmo com "momentos de instabilidade" econômica. (Matheus Piovesana - Estadão Conteúdo)

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