São Bento pode levar para São José do Rio Preto o jogo contra o Corinthians. Crédito da Foto: Fábio Rogério/Arquivo JCS (4/2/2017)

O presidente do Conselho Deliberativo do São Bento, Francisco Loureiro, confirmou que está em pauta na diretoria do São Bento a proposta de transferência para São José do Rio Preto do jogo contra o Corinthians, marcado para o dia 2 de março, pela nona rodada do Paulistão.

Segundo ele, o tema foi apresentado ao Conselho pela Diretoria Executiva do Azulão na reunião no dia 14 de janeiro, que tratou do planejamento do clube para a temporada 2019.

“É uma hipótese que foi colocada pela presidência como uma sondagem em avaliação. O ponto atual é esse: se o assunto caminhar, será apresentado de forma oficial ao Conselho, que aguarda algo de mais concreto para se pronunciar a respeito”, disse Francisco.

Caso o acerto seja fechado, conforme o presidente do Conselho, uma sugestão para minimizar o prejuízo à torcida alviceleste é a disponibilização de transporte aos sócio-torcedores que queiram assistir ao jogo em Rio Preto. “Uma caravana, com lanche, alguma coisa nesse sentido”.

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Embora ninguém tenha tornado públicos os valores da proposta até agora, Francisco afirmou que a transferência do jogo seria bastante vantajosa para o caixa do São Bento.

“Há um imbróglio envolvendo as cotas de televisão do Campeonato Brasileiro que bloqueou uma parte da verba que os times teriam direito. E uma dificuldade envolvendo a renovação de patrocínios para 2019. Na outra ponta, a diretoria se mobilizou para montar um time competitivo e que precisa ter continuidade”, ponderou.

Palavra final é da diretoria

Conforme Francisco Loureiro, a decisão sobre a venda do local de jogo compete à Diretoria Executiva do São Bento. “Nós somos um órgão deliberativo e a partir do momento em que forem colocadas todas as garantias, vamos buscar um consenso. Mas a palavra final é uma prerrogativa estatutária do Executivo”.

Se descrevendo um torcedor “raiz”, “nascido na avenida Nogueira Padilha e que, se pudesse, faria o jogo no Humberto Reale”, o presidente do Conselho preferiu não externar a sua opinião sobre o assunto. “Eu preciso ouvir o Conselho Fiscal, que tem uma opinião técnica a respeito da contabilidade e da situação orçamentária do clube. Tenho de aguardar o parecer dos 34 conselheiros e, primeiramente, dos quatro que compõem o Conselho Fiscal”, finalizou. (Eric Mantuan)