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Promessa de espetáculo

Com retorno de astros, Brasil faz último amistoso antes da Copa América

11 de Junho de 2024 às 23:20
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Vinicius Jr. (à dir.) será um dos destaques do ataque brasileiro em Orlando
Vinicius Jr. (à dir.) será um dos destaques do ataque brasileiro em Orlando (Crédito: RAFAEL RIBEIRO / CBF (11/6/2024))

Os três gols em seus três primeiros jogos pela seleção brasileira não foram suficientes para que Endrick seja titular. O Brasil faz hoje (12), contra os Estados Unidos, seu último jogo antes da Copa América com a volta dos principais jogadores e o jovem fenômeno de 17 anos no banco de reservas. A bola rola às 20h (horário de Brasília), no Estádio Camping World, em Orlando.

Depois de decidir o amistoso contra o México com um gol de cabeça nos acréscimos, Endrick ganhou elogios de Dorival e dos seus colegas, encantou — de novo — a imprensa espanhola, mas ainda não está pronto para ser titular, na visão do treinador, que trabalha para conter a euforia e rechaçar as comparações com craques do passado.

“Temos que ter calma e paciência, sem comparação nenhuma com um nome ou outro. O Endrick tem que se fazer por ele próprio. Ele tem que buscar o seu espaço e é isso que vem acontecendo com calma”, afirmou Dorival, segundo o qual é contraproducente comparar Endrick, por exemplo, com Pelé, ainda que sejam apenas os dois os únicos a marcar gols em três jogos consecutivos pela seleção antes dos 18 anos.

Dorival deve escalar os atletas na formações parecida com a que venceu a Inglaterra e empatou com a Espanha em amistosos realizados em março. A única diferença é a presença de Marquinhos, que estava machucado naquela Data Fifa, no lugar de Fabrício Bruno, que não foi convocado desta vez.

O plano de Dorival é dar oportunidade a todos os convocados até o fim da primeira fase da Copa América e, contra os Estados Unidos, utilizar uma equipe totalmente diferente da que iniciou o amistoso o México, no último sábado.

“Vamos corrigir os erros que cometemos e seguir fazendo o que acertamos. Provavelmente, o time vai ser diferente, mas com o mesmo padrão e intensidade”, resumiu o goleiro Bento, que ganhará uma chance entre os titulares. Destaque do Athletico-PR, o jogador de 25 anos já fez a projeção de atuar na Europa à medida que o assédio de clubes europeus aumentou. “Aumentou o assédio. Impossível não mudar isso, principalmente pela boa imagem que eu deixei”, admitiu.

Lucas Paquetá será o armador e jogará perto de Rodrygo, o camisa 10 da seleção na ausência de Neymar. Raphinha e Vini Jr, o astro desta geração, completam o ataque, que não terá um camisa 9, um homem de referência.

O Brasil enfrenta os Estados Unidos e permanece na Flórida até o dia 20, quando embarca para a Califórnia para a estreia na Copa América, dia 24, diante da Costa Rica, em Inglewood. Colômbia e Paraguai são os outros adversários da seleção no Grupo D da competição. (Estadão Conteúdo)