A temporada 2025 para o Magnus Futsal vai começar sem o supervisor Reinaldo Simões. A decisão teria sido tomada em conjunto depois de o dirigente receber uma nova proposta de trabalho — não revelada por nenhuma das partes.

Por meio de nota encaminhada à imprensa no início da tarde de ontem (7), o Magnus Futsal lembra que Reinaldo esteve presente desde a fundação da equipe às grandes conquistas. Também o classifica como “peça fundamental” para que o time sorocabano se tornasse uma das principais potências do futsal mundial.

Além de expressar gratidão ao trabalho que o dirigente realizou ao longo de muitos anos e dizer que ele é seu amigo pessoal, o CEO do Magnus Futsal, Felipe Drommond, destaca que Reinaldo foi fundamental na história da equipe. “É estranho pensar em Magnus Futsal e não ver a imagem do Reinaldo Simões, mas tudo na vida são ciclos com início, meio e fim”, afirma. “Com toda certeza ele seguirá tendo muito sucesso em sua nova jornada.”

O dirigente, por sua vez, agradeceu a parceria, destacou a emoção que sente ao se despedir do projeto e admitiu que embarca para um novo desafio. “Meu compromisso com o desenvolvimento do futsal permanece inabalável”, destaca Reinaldo Simões. “Desejo a todos muito sucesso e que continuem a trilhar o caminho da excelência que tanto nos orgulha.”

A direção do Magnus Futsal não confirma, mas o atual preparador físico Mauro Sandri deve assumir as funções antes executadas pelo supervisor.

Cargo à disposição

Reinaldo Simões já colocou o cargo à disposição em outubro do ano passado. Motivo: o erro cometido que custou a eliminação da equipe da Liga Nacional de Futsal (LNF). Na ocasião, na primeira partida das oitavas de final daquela competição, diante do São Lourenço, o Magnus mandou à quadra Dieguinho, atleta que estava suspenso pelo quinto cartão amarelo, ferindo o artigo 12º do regulamento da competição.

O dirigente chegou a anunciar a demissão em um grupo de WhatsApp e classificou o fato como um “erro irreparável”. No entanto, a direção do Magnus Futsal decidiu mantê-lo pelo menos até o início deste ano. (Da Redação)