Com 1.971 mil novos óbitos por Covid-19 notificados nas últimas 24 horas, o Brasil ultrapassou ontem (29) a marca de 460 mil mortes pela doença, com o registro de 461.142 vítimas desde o início da pandemia. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa. A curva de vítimas manteve uma tendência de redução, enquanto a de novos casos segue em alta.

A média móvel de óbitos, que usa dados dos últimos sete dias para eliminar distorções entre dias úteis e fins de semana, ficou em 1.836. É o segundo dia consecutivo em alta após sete dias de queda. Nas últimas 24 horas, foram 78.352 testes positivos, fazendo o total alcançar a marca de 16.471.009 casos confirmados. A média diária, levando em consideração os últimos sete dias, é de 60.444.

Já o Ministério da Saúde informou ontem que foram registrados 79.670 novos casos e mais 2.012 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 16.471.600 pessoas infectadas e 461.057 óbitos. O País tem 14.869.696 pessoas recuperadas da doença e 1.140.847 em recuperação.

Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

Fiocruz

Na sexta-feira (28), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou a média móvel de sete dias dos óbitos por Covid-19: 1.819. Na comparação com 28 de abril, um mês antes, houve queda de 23,8%. O número de mortes registrado agora foi 41,8% inferior ao pico dos óbitos da pandemia, em 12 de abril (3.124). Apesar disso, o patamar ainda é bem superior ao início do ano (158,7%), já que em 1º de janeiro, a média de mortes era de 703.

A média móvel de sete dias, divulgada pela Fiocruz, é calculada somando-se os registros do dia com os seis dias anteriores e dividindo o resultado da soma por sete. O número é diferente daquele divulgado pelo Ministério da Saúde, que mostra as ocorrências de um dia específico. (Da Redação, com informações da Agência Brasil e Estadão Conteúdo)