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7 de Setembro

Desfile em Brasília tem ausências importantes

Lira, Janja e Anielle não compareceram ao evento na Esplanada dos Ministérios

07 de Setembro de 2024 às 22:56
Cruzeiro do Sul [email protected]
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O desfile militar do 7 de Setembro, principal cerimônia do calendário das Forças Armadas, teve ao menos três ausências visíveis ontem (7), em Brasília. Não estavam na tribuna com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: Arthur Lira - presidente da Câmara, que está em Alagoas fazendo campanha para aliados que disputarão as eleições municipais; Janja Lula da Silva - primeira-dama, que está no Catar a convite da xeica Mozha bin Nasser al-Missned para o Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques; e Anielle Franco - ministra da Igualdade Racial, alvo dos supostos casos de assédio sexual que derrubaram Silvio Almeida do Ministério dos Direitos Humanos.

Já as principais autoridades presentes, além de Lula, eram os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

O presidente Lula nomeou Esther Dweck como ministra interina dos Direitos Humanos após a demissão de Silvio Almeida. Quadro histórico do PT, Dweck também comanda o Ministério da Gestão e Inovação e vai acumular as duas funções até a nomeação de um novo chefe para a pasta deixada por Almeida.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que esteve na tribuna de autoridades, recebeu gritos amigáveis de um grupo de espectadores presentes.

Um público menor que o esperado compareceu na Esplanada dos Ministérios para prestigiar o desfile. Sob sol forte e com a umidade do ar abaixo de 39% já às 10h, as pessoas ocuparam cada espaço sombreado de onde puderam assistir ao tradicional desfile cívico-militar, incluindo a apresentação da Esquadrilha da Fumaça e a homenagem a cidadãos, servidores públicos e órgãos que atuam na reconstrução do Rio Grande do Sul, recentemente afetado pela maior tragédia climática da história do País.

A Polícia Militar do Distrito Federal não divulga estimativa de público. Mas pessoas que costumam frequentar o evento na capital federal disseram que tiveram a impressão de que, este ano, havia menos público. Destacaram, também, um caráter mais diverso da cerimônia.

O ambulante Paulo Matias Figueiras contou que já há alguns anos aproveita a data para reforçar os ganhos que obtém vendendo alimentos nas ruas de Sobradinho (DF). Segundo ele, contudo, este ano as vendas foram mais fracas. “Acho que há menos gente. E, mesmo com o calor, as pessoas não estão consumindo”, detalhou o ambulante, apontando para o isopor cheio de garrafas de água e de refrigerantes. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)