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Corte de gastos

Trajetória fiscal é insustentável para o País, afirma Febraban

16 de Novembro de 2024 às 21:00
Cruzeiro do Sul [email protected]
"Queremos preservar a rota de crescimento", disse Sidney (Crédito: GERALDO MAGELA / AG. SENADO )

 

Ao analisar o contexto em que o governo Lula está sendo pressionado a cortar gastos para tentar desarmar uma bomba inflacionária e conter a alta dos juros, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou na sexta-feira (15) que o Brasil tem uma trajetória fiscal não “sustentável”. “Mas essa não é uma crítica ao governo, é um problema do País”, acrescentou, em evento do Lide em Lisboa, Portugal.

O líder do segmento bancário vê necessidade de redução de gastos obrigatórios, vinculações e indexações do Orçamento. “A equipe econômica vem defendendo colocar mais despesas dentro do arcabouço fiscal”, afirmou.

Enquanto isso, no Brasil, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, definiu o pacote de corte de gastos em elaboração pelo governo como uma “poda responsável em uma árvore que está crescendo”. Segundo ele, o tempo do anúncio é decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está “ouvindo várias áreas” antes de decidir.

“Toda árvore que está crescendo precisa ser podada de forma responsável, organizada, para que os frutos fiquem maiores; e as raízes, mais fortes”, disse. Não será um corte radical, “feito com serra elétrica”, como já teria acontecido no passado. “A serra elétrica nos fazia perder todo o trabalho feito anteriormente. E queremos preservar a rota de crescimento.” (Estadão Conteúdo)