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Expansão

Venda de veículos novos tem melhor novembro em 10 anos

No ano, volume é de 2,38 milhões de unidades, 15,4% maior do que em 2023

04 de Dezembro de 2024 às 22:58
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Fenabrave: há expansão do crédito e aumento na renda
Fenabrave: há expansão do crédito e aumento na renda (Crédito: RAFAEL NEDDERMEYER / ARQUIVO AGÊNCIA BRASIL)

As vendas de veículos novos no Brasil tiveram no mês passado crescimento de 19,2% no comparativo com novembro de 2023. No total, foram comercializados 253,5 mil veículos, o maior volume em novembro dos últimos dez anos.

O resultado, que engloba carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, foi divulgado pela Fenabrave, a entidade que representa as concessionárias de automóveis.

O desempenho mostra que o setor está voltando aos níveis de venda de antes da pandemia. Frente a outubro, houve queda de 4,3% nas vendas de veículos, mas neste caso a variação negativa é explicada pelo calendário com quatro dias úteis a menos do mês passado.

Agora, o crescimento das vendas de veículos zero quilômetro no acumulado desde o primeiro dia do ano chega a 15,4%, com 2,38 milhões de unidades licenciadas no Brasil entre janeiro e novembro.

O avanço é reflexo da expansão do crédito, do mercado de trabalho aquecido e do aumento da renda, além da renovação de frotas das locadoras de carros. “O crédito tem um papel importante nesses números. Tanto as vendas no varejo quanto as corporativas vêm sendo positivas e acima das nossas expectativas iniciais”, comentou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior.

As vendas de motos tiveram crescimento de 12,7% em novembro, frente ao mesmo mês de 2023, chegando a 147 mil unidades. Na comparação com outubro, mês que teve quatro dias úteis a mais, houve queda de 11,8% nas vendas do veículo de duas rodas.

As vendas de motocicletas acumularam crescimento de 19% nos onze primeiros meses do ano, totalizando 1,72 milhão de unidades.

“Os serviços de entrega continuam impulsionando o setor, que vem sendo apoiado pelo sistema de consórcios, para autofinanciamento, já que as aprovações de crédito, para os financiamentos convencionais permanecem em 30%”, avalia o presidente da Fenabrave. (Estadão Conteúdo)