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Terreno negativo

Estrangeiros tiraram R$ 32,1 bilhões da B3 no ano passado

Bolsa brasileira teve fluxo negativo de investimentos feitos de outros países

03 de Janeiro de 2025 às 22:00
Cruzeiro do Sul [email protected]
Índice da B3 apresentou desvalorização de 10,36% em 2024
Índice da B3 apresentou desvalorização de 10,36% em 2024 (Crédito: BRUNO ESCOLASTICO / PHOTOPRESS / ARQUIVO ESTADÃO CONTEÚDO)

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 439,008 milhões da B3 na última sessão de 2024, que ocorreu no dia 30 de dezembro. No mês, houve entrada de R$ 1,705 bilhão, resultado de compras acumuladas de R$ 318,321 bilhões e vendas de R$ 316,617 bilhões. Em 2024, o fluxo de capital externo ficou negativo em R$ 32,108 bilhões.

Em 30 de dezembro, o Ibovespa fechou estável (+0,01%), aos 120.283,40 pontos, acumulando perda mensal de 4,28%. Já no ano, o índice desvalorizou 10,36%. O giro financeiro em 30 de dezembro foi de R$ 17,6 bilhões.

Os investidores institucionais aportaram R$ 25,137 milhões na Bolsa. No mês, houve retirada líquida de R$ 8,968 bilhões, refletindo R$ 137,024 bilhões em compras e R$ 145,992 bilhões em vendas. Em 2024, a retirada de capital totalizou R$ 37,533 bilhões.

Os investidores individuais aportaram R$ 229,222 milhões na B3. Em dezembro, entraram com R$ 3,462 bilhões, resultado de compras de R$ 62,711 bilhões e vendas de R$ 59,249 bilhões. No ano, o investimento por pessoa física foi positivo em R$ 30,788 bilhões.

As instituições financeiras investiram R$ 27,531 milhões em 30 de dezembro. No acumulado do mês, houve aporte líquido de R$ 760,754 milhões, com compras de R$ 19,842 bilhões e vendas de R$ 19,081 bilhões. As financeiras aportaram, em 2024, R$ 13,242 bilhões.

No ano, a moeda norte-americana acumulou alta de 27,36%, maior oscilação desde 2020, quando avançou 29,3% em relação ao real. O dólar abriu 2024 cotado a R$ 4,891 e encerrou em R$ 6,179.

Incertezas em relação aos cortes de gastos de contas públicas e oscilação em mercados internacionais foram apontados como fatores decisivos na disparada do dólar durante o ano. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)