O Serviço de Obras Sociais (SOS) de Sorocaba foi presenteado pelo Tauste Supermercados com um furgão Citröen Jumpy, que será empregado na renovação da frota e ampliação do número de atendimentos. A entrega ocorreu na manhã de ontem (29), na Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), mantenedora do jornal Cruzeiro do Sul.

Estiveram presentes o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga; o diretor de ação social da rede Tauste, Guilherme Cunha; o secretário da Cidadania, Clayton Lustosa; o presidente da diretoria executiva do SOS, Rubens Cury Basso; e o secretário da Cultura, Luiz Zamuner, entre outras autoridades. Eles foram recebidos por Laelso Rodrigues, membro do Conselho de Administração da FUA.

Com o novo veículo, o programa Humanização poderá agilizar o tempo de percurso da viatura e ampliar o número de atendimentos: “É uma condução nova, que irá possibilitar a ampliação de um trabalho que já tem sido reforçado. Nós já ampliamos o grupo de ação que trabalha 24 horas e agora, com esse reforço, vamos conseguir trazer mais mão de obra para atuar nas ruas da cidade. A doação, sem onerar os cofres públicos e a entidade, é extremamente importante. Nós agradecemos ao Tauste pelo trabalho que vem fazendo, ajudando a Prefeitura em tantos projetos e no Humanização, em especial, que tem sido notícia em todo o Brasil devido ao sucesso”, disse o prefeito.

A doação do furgão é mais uma de muitas ações realizadas pelo Tauste Supermercados  com o slogan “Juntos podemos mudar uma história”. O veículo, que custou em torno de R$ 200 mil, passou por algumas adaptações antes de ser entregue ao SOS. Para Guilherme Cunha, diretor de ação social da rede Tauste, o mais importante é participar de um movimento como o Humanização, que protege vidas. “Pessoas serão resgatadas das ruas, ganhando dignidade e mais oportunidade. Esse é um dos nossos objetivos. Transformamos uma verba em carro e este vai se transformar em resgate de pessoas que vivem nas ruas. Temos muito orgulho em fazer parte disso”, disse Guilherme.

Agora, o SOS passa a ter quatro veículos, cada um com capacidade entre 12 e 15 pessoas, segundo o secretário da Cidadania, Clayton Lustosa. Por dia, o SOS realiza mais de 200 abordagens e recebe cerca de 120 a 130 pessoas que aceitam o acolhimento. “Com o novo veículo, teremos mais agilidade. Vamos conseguir atender em mais pontos, chegar em mais pessoas e, assim, crescer o número de atendidos. O veículo segue o mesmo padrão dos outros. Ele vai contar com uma equipe de assistentes sociais e psicólogos, que vão realizar as abordagens de acordo com a necessidade de cada um”, afirma Lustosa.

Segundo o secretário, as pessoas que aceitam o acolhimento são direcionadas ao SOS, já as demandas que não são relacionadas ao SOS são encaminhadas para outros locais -- como centros de recuperação, clínicas terapêuticas ou hospitais. Portanto, o atendimento humanizado acontece de acordo com a necessidade da pessoa. “Vamos até a pessoa, identificamos qual o problema e realizamos o encaminhamento”.

Grandes parceiros

O SOS e o Tauste Supermercados são parceiros em muitas ações. Há três anos, a empresa desenvolveu um trabalho para instalação de placas de energia solar na entidade, o que gera considerável economia para sua sede. Também são parceiras na festa Bacalhau Amigo, da qual o Tauste é o grande patrocinador.

“Tivemos um problema com uma van e precisávamos de mais um veículo. Entramos em contato com o Tauste, que prontamente aceitou colaborar com a doação. Com essa viatura, o tempo de deslocamento irá encurtar, o que permitirá aumentar o número de atendimentos. Nosso trabalho atual é de 20 a 40 minutos e nós esperamos trabalhar, agora, com o tempo de 15 a 20 minutos, dependendo da distância”, comenta o presidente da diretoria executiva do SOS, Rubens Cury Basso.

Casa nova

Prova de que o SOS cresceu é o número de atendimentos. Antes, a entidade atendia de 60 a 70 pessoas por dia, hoje passou para 130. Devido a esse aumento, Rubens Basso confirma que a entidade está à procura de um novo local, com uma melhor estrutura e que possa receber até 200 pessoas.

“Infelizmente, esse é um número que está crescendo -- e não gostaríamos que crescesse. O objetivo do SOS era receber pessoas de outras cidades que vinham para Sorocaba e esse perfil mudou para assistidos. Temos tido muito acolhimento devido ao frio, banho, necessidade de comida, por exemplo, e como oferecemos todo esse trabalho, somos procurados pelos assistidos. Quando não, vamos até eles para ver se têm necessidade de alguma ajuda. Por conta disso, estamos procurando um novo prédio e vamos melhorar nossa estrutura”, afirma.

Ainda de acordo com Basso, o trabalho de mudança é complexo. A negociação de um terreno já está em andamento, mas a obra levaria em torno de quatro anos. Enquanto isso, um outro local deve ser escolhido temporariamente. “A mudança deve ocorrer ainda este ano. Acredito que em torno de três meses a gente mude de local e vá para um prédio maior”. (Virgínia Kleinhappel Valio)