A Região Administrativa de Sorocaba (RA) teve o segundo melhor desempenho em relação a investimento de empresas asiáticas, nos últimos quatro anos, no Estado de São Paulo. Foram R$ 12,9 bilhões entre 2020 e abril de 2024. O levantamento é da Fundação Seade com base na Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado (Piesp).

No período analisado, destacaram-se os setores industrial e empreendimentos de infraestrutura. No primeiro deles, o ranking é encabeçado pela montadora japonesa Toyota. A empresa está alocada nos municípios de Sorocaba e Porto Feliz. Na sequência aparecem as companhias GWM (em Iracemápolis), Bracell (em Lençóis Paulista), Hyundai (em Piracicaba) e Honda (Itirapina).

No que diz respeito à infraestrutura, os maiores montantes foram divulgados pelas chinesas CPFL, da State Grid, para a distribuição elétrica no Estado, e CRRC, para o Trem Intercidades (São Paulo-Campinas).

Regiões administrativas

A liderança no que se refere aos investimentos asiáticos entre as 14 regiões administrativas do Estado de São Paulo entre 2020 e abril deste ano coube à RA de Campinas — com 90 municípios —, que recebeu cerca de R$ 22,4 bilhões, correspondendo a 35% do total dos recursos. Em seguida ficaram as RAs de Sorocaba - composta por 79 municípios — e Bauru — 39 municípios —, com R$ 8,5 bilhões.

Valores expressivos também foram direcionados à Região Metropolitana de São Paulo (R$ 2 bilhões) e às regiões de Santos (R$ 1,5 bilhão) e São José dos Campos (R$ 622 milhões). Os investimentos com abrangência inter-regional, ou seja, sem especificação de valor para cada região, totalizaram R$ 16,8 bilhões.

Valor total

Os investimentos asiáticos anunciados para o Estado de São Paulo nos últimos quatro anos totalizaram R$ 64,9 bilhões. Somente os anúncios feitos nos primeiros quatro meses de 2024 já superam os valores anuais apurados desde 2020.

A China lidera o ranking de países que investiram no Estado de São Paulo, com R$ 27,9 bilhões no período analisado. Em seguida vem: Japão (R$ 20,1 bilhão), Singapura (R$ 8,8 bilhão) e Coreia do Sul (R$ 6,9 bilhão). (Thaís Marcolinos com informações da Fundação Seade).