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Em flagrante

São Paulo tem recorde de recapturas durante ‘saidinha’

Em todo o Estado, PM flagrou 829 detentos desrespeitando as regras do benefício; somente na região de Sorocaba foram registradas 51 prisões

24 de Setembro de 2024 às 22:00
Cruzeiro do Sul [email protected]
Anteriormente, o maior número de transgressões ocorreu em junho deste ano: 677
Anteriormente, o maior número de transgressões ocorreu em junho deste ano: 677 (Crédito: DIVULGAÇÃO / POLÍCIA MILITAR)

 

A terceira saída temporária de 2024, iniciada no dia 17 de setembro, terminou às 18h de segunda-feira (23) com recorde de detentos reconduzidos às unidades prisionais antes da hora. Em todo o Estado de São Paulo, 829 dos 33 mil prisioneiros que conquistaram o benefício foram recapturados pela Polícia Militar após serem flagrados cometendo crimes ou descumprindo as medidas cautelares impostas pela Justiça. A Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) ficou em quarto lugar, com 51 casos.

Pelo menos 331 prisões aconteceram na capital e na região metropolitana de São Paulo, o que representa 39% do total de detenções. No interior do Estado, além de Sorocaba, as regiões que apresentaram os maiores números de recapturas foram Ribeirão Preto, com 124 detidos, e Piracicaba, com 60. Em seguida, vem: São José do Rio Preto, 51; Bauru, 47; São José dos Campos, 46; Campinas, 36; Santos, 35; Presidente Prudente, 34; e Araçatuba, com 14 recapturas.

De acordo com o balanço, esse é o maior número de recapturados durante a “saidinha” após o início da fiscalização e recondução de detentos, em junho de 2023. Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), desde então, 2,9 mil detentos beneficiados foram levados de volta aos presídios por violarem as medidas judiciais.

Essa foi terceira “saidinha” do ano. A última, que ocorreu entre 11 e 17 de junho, terminou com 677 detentos recapturados em todo o Estado.

Até o fechamento desta edição, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não tinha concluído o levantamento do número de detentos que não retornaram aos presídios no final do prazo da “saidinha”. (Da Redação)