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Polícia Federal

Sorocaba e Itu são alvos da Operação 'Ifraud' contra importação ilegal de smartphones

O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 50 milhões

01 de Outubro de 2024 às 10:12
Da Redação [email protected]
Ao todo, oito mandados de busca e apreensão foram expedidos
Ao todo, oito mandados de busca e apreensão foram expedidos (Crédito: Divulgação / Receita Federal)

A Operação "Ifraud" da Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, contra importação ilegal de smartphones, cumpre oito mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (1), dois deles em Sorocaba e Itu. Os outros mandados foram expedidos para as cidades de São Paulo, Arujá, Guarulhos, Barueri e Maceió.

De acordo com as investigações, o foco da atuação é um influenciador digital que se autointitula especialista na importação de smartphones com suposta economia de tributos, mas que, na prática, comete crimes como descaminho e falsidade ideológica ao adotar suas metodologias de importação. Foram identificadas práticas ilegais exibidas para aproximadamente 650 mil seguidores no Instagram e 250 mil seguidores no YouTube.

O influenciador direcionava seus alunos e clientes para realizarem transações com supostos "sites parceiros" e de "compra assistida" situados no exterior, prometendo compras de smartphones sem tributação. Com os lucros das atividades ilícitas, o suspeito passou a ostentar em suas redes sociais uma vida com carros e mansões de luxo. Ao mesmo tempo, boa parte dos alunos e clientes tiveram suas encomendas apreendidas pela Receita Federal e encheram os portais de defesa do consumidor com reclamações.

Um dos objetivos da operação é identificar outros participantes do esquema fraudulento. Os responsáveis poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, descaminho, associação criminosa, falsidade ideológica, entre outros. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 50 milhões.

A Receita Federal sensibilizará seus sistemas de gerenciamento de risco com os dados dos beneficiários das fraudes para instaurar procedimentos de fiscalização.

Participam da operação aproximadamente 25 auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal, além de 35 policiais federais.

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