Saúde
Primeiro caso de Monkeypox é confirmado em Salto
Na região de Sorocaba, agora são 14 casos no ano
Salto confirmou nesta segunda-feira (11) o primeiro caso de Monkeypox na cidade. Segundo a Prefeitura, "foi realizado o isolamento e tratamento conforme protocolos". Informações de sexo, idade e se o paciente já está recuperado não é divulgado pela municipalidade "por respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)", finaliza a nota enviada ao jornal Cruzeiro do Sul.
Com esse novo caso, o número de positivados para a doença viral no Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba, na qual Salto pertence, passa para 14. As outras cidades que tem pacientes confirmados no ano são Sorocaba (10), Salto de Pirapora (1), Votorantim (1) e Mairinque (1)
A doença
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), vinculada a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos) é uma zoonose causada pelo vírus mpox, do gênero Orthopoxvirus. É caracterizada por erupções cutâneas ou lesões na pele que geralmente se concentram no rosto, nas palmas das mãos e nas solas dos pés.
Há duas cepas geneticamente distintas do vírus causador da mpox: a cepa da Bacia do Congo (África Central) e a cepa da África Ocidental. As infecções humanas com a cepa da África Ocidental parecem causar doença menos grave em comparação com a cepa da bacia do Congo.
A transmissão é, principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. Roupas, roupas de cama, toalhas ou objetos como utensílios de cozinha/pratos que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa infectada também podem infectar outras pessoas.
Ainda segundo a Opas, o vírus também pode se espalhar de uma gestante para o feto através da placenta ou de um progenitor (mãe ou pai) infectado para a criança durante ou após o nascimento através do contato pele a pele. Contudo, não está claro se pessoas que não apresentam sintomas podem transmitir a doença.