Proteção
Público pede cobertura para fila em restaurante
Frequentadores do Bom Prato, no Jardim Vergueiro, em Sorocaba, pedem a instalação de uma cobertura do lado de fora, sobre a calçada. Para garantir a refeição, as pessoas costumam formar uma fila em frente ao restaurante, na rua dos Andradas, até uma hora antes da abertura. Nesse período, eles dizem que ficam expostos ao sol e à chuva, pois não há nenhum tipo de proteção.
O ajudante geral Donizeti Aparecido Eleudério, de 57 anos, toma café da manhã, almoça e pega a marmita do jantar todos os dias. Essa rotina se repete há cerca de um ano. Como as refeições são limitadas e servidas por ordem de chegada, ele vai para a fila entre 30 minutos e uma hora antes do início da distribuição.
Eleudério diz ser difícil, às vezes, ficar exposto ao tempo enquanto aguarda. “Tomamos chuva e o sol também é escaldante.” Já existe um toldo em frente ao Bom Prato, mas não cobre toda a extensão da fila. Eleudério sugere a instalação de tendas ou gazebos. Para ele, a medida resolveria a situação e ofereceria mais conforto aos clientes.
A dona de casa Creusa Soares de Almeida, 43 anos, concorda. Há aproximadamente um ano, ela retira a marmitex diariamente e, quando dá tempo, almoça também. A frequentadora usa a mesma estratégia de entrar na fila com até 60 minutos de antecedência. Segundo ela, a dificuldade na espera é maior nos dias de chuva. “Outro dia, eu estava com uma pasta de documentos e estragou tudo”, conta.
Por meio de nota, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) do Estado de São Paulo, responsável pelo programa Bom Prato, diz que uma equipe técnica da sua Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional vai analisar quais providências podem ser tomadas para melhorar o atendimento no local.
Ainda conforme o comunicado, o número de refeições servidas em cada unidade se baseia em estudos socioenômicos e populacionais.
O Bom Prato de Sorocaba, aberto em 2006, serve 300 cafés da manhã, 1.300 almoços e 300 jantares por dia. O almoço e o jantar custam R$ 1, enquanto o café sai a R$ 0,50. A unidade local é administrada pela Organização da Sociedade Civil (OSC) Centro Social São Camilo. (V.C.)
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