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Sorocaba

Projeto prevê moradia para 36 famílias quilombolas e assentadas na Região

A iniciativa faz parte de um convênio entre a CDHU a Itesp; ao todo 630 famílias do Estado de São Paulo serão assistidas

20 de Novembro de 2024 às 11:02
Da Redação [email protected]
Das 36 unidades habitacionais, cinco serão erguidas no bairro Bela Vista, em Sorocaba, e 31 no antigo quilombo do Cafundó, em Salto de Pirapora
Das 36 unidades habitacionais, cinco serão erguidas no bairro Bela Vista, em Sorocaba, e 31 no antigo quilombo do Cafundó, em Salto de Pirapora (Crédito: Divulgação/ CDHU)

A Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) deve receber 36 casas para as famílias remanescentes de quilombos e pequenos produtores rurais, sendo cinco unidades em Sorocaba e 31 em Salto de Pirapora. A iniciativa é parte de um convênio entre a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), assinado nesta terça-feira (19), pelo governador Tarcísio de Freitas. O projeto prevê, ao todo, a construção de 630 habitações.

Enquanto a empresa vinculada à Secretaria de Habitação será responsável pelos projetos, licitações, contratações e pela execução das obras, a fundação deve regularizar as áreas, apresentar a documentação técnica, cadastrar as famílias e indicar os beneficiários à CDHU para o atendimento habitacional.

Ao todo, no Estado de São Paulo, 466 casas serão construídas nos assentamentos rurais. Destas, além das cinco no bairro Bela Vista em Sorocaba, 412 serão erguidas na região de Presidente Prudente, 47 na região de Ribeirão Preto e duas na região de Franca. As construções em comunidades quilombolas, serão 133 nas regiões de Registro e 31 na cidade de Salto de Pirapora, no antigo quilombo do Cafundó.

Outros Projetos

Esta é a segunda vez que a CDHU realiza atendimentos de famílias de pequenos produtores rurais. Em julho deste ano, um convênio entre a empresa e Itesp foi firmado nos mesmos moldes para implantação de 42 moradias no assentamento Dom Paulo Evaristo Arns, em Marabá Paulista, na região de Presidente Prudente. Com um investimento de R$ 3,3 milhões, o contrato foi assinado no início de novembro.