Tendência
Lojas de conveniência se expandem e se tornam pontos de encontro
As lojas de conveniência cresceram em Sorocaba nos últimos anos e são úteis e práticas para quem não quer perder tempo no dia a dia. Além de funcionarem em horários prolongados, o negócio pode unir lanchonete, cafeteria, pequena mercearia e bar. Muitas delas ficam em postos de combustível, que aliam ainda outros tipos de comércio e serviços.
Em entrevista ao Cruzeiro do Sul, proprietários de lojas de conveniência contam que sexta-feira é o dia mais movimentado da semana. Muitas pessoas aproveitam para fazer um happy hour depois de uma semana de trabalho. Luiz Felipe Diebe, de 42 anos, é proprietário de um posto de combustível e de uma loja de conveniência. “A maioria dos nossos clientes é de pessoas que encerram o próprio trabalho e vêm aqui. Eles finalizam a noite em uma conveniência.”
Para incentivar o público, Felipe também organiza músicas ao vivo e promoções em bebidas. “Tem que trazer também outras coisas, pois os clientes fixos não são o suficiente para uma loja 24 horas, ainda mais com o custo trabalhista, com o adicional noturno. Então a gente tem que incentivar também de alguma maneira para trazer o público.”
Além do happy hour de empresas, as conveniências também estão realizando reservas para aniversários. “O aniversariante, por exemplo, ele quer comemorar com os amigos, mas não quer fazer uma festa, então convida os amigos e cada um compra uma bebida, escolhe a sua comida e ele ainda ganha música ao vivo. Então também realizamos reservas nessas situações”, diz Felipe.
As conveniências servem como ponto de encontro e partida para passeios.“Uma vez por mês, tem clubes de carros e motos que se encontram aqui para saírem para um passeio”, conta Felipe. O tipo de estabelecimento também é opção para assistir jogos de futebol e para conversar sobre negócios.
Além do final de semana, outro dia bastante movimentado é a segunda-feira. “Na segunda-feira, na parte da manhã, as pessoas param para tomar café e ir trabalhar”, conta Leandro Martini, de 46 anos, gerente de outra loja. A maior parte dos clientes tem o costume de passar na loja com frequência.
Para Felipe Diebe, a conveniênia está no próprio nome. “Você está indo em um aniversário e não quer entrar em um supermercado para pegar uma bebida, então você para na conveniência e sabe que ali vai ter uma bebida gelada na hora que você precisa, independente da marca. Outro exemplo, é que às vezes na correria do dia a dia, não deu tempo de almoçar, então para e come um salgado. Ou seja, a conveniência nada mais é que a facilidade.”
Um dos serviços essenciais para se ter perto de uma loja de conveniência é o caixa eletrônico. Porém, nas duas conveniências visitadas pela reportagem do Cruzeiro do Sul não havia. Felipe Diebe explica o porquê: “Hoje em dia não temos mais porque é difícil as pessoas terem dinheiro em espécie. Não tem mais necessidade nesse sentido. Além de que, nós tivemos um problema de uma explosão de caixa uma vez no posto, uns seis anos atrás. e então nunca mais foi colocado.” (Lavínia Carvalho - programa de estágio)