Uma vida salva!
Helicóptero Águia leva coração a ser transplantado de Sorocaba a São Paulo
O órgão saiu do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS)
O Helicóptero Águia, da Polícia Militar, saiu de Sorocaba nesta terça-feira (7) com um coração que foi transplantado em um paciente que estava internado e precisava do órgão na capital paulista.
Segundo a PM, os policiais escoltaram o coração que saiu do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) até a Base do Grupamento Aéreo para que fosse levado até o Águia. O médico acompanhou todo o translado. A cirurgia do órgão ocorreu no Hospital Dante Pazzanese, em São Paulo.
Conforme a Secretaria Estadual da Saúde, gestora do CHS, dados da doadora não podem ser revelados. Ainda segundo a SES, de janeiro a novembro de 2024, foram realizados 7.667 transplantes de órgãos no estado de São Paulo.
Consulta facilitada
Uma ferramenta disponibilizada no aplicativo do Poupatempo visa facilitar e dar mais agilidade e transparência no processo de transplante de órgãos. De acordo com a Secretaria Estadual, pelo app é possível acessar as filas de espera após inserir o Registro Geral da Central de Transplantes (RGCT).
Como se tornar doador
Para ser um doador, basta conversar com a família sobre o desejo. No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar. Conforme dados do Sistema Nacional de Doação e Transplante de Órgãos, do Governo Federal, há dois tipos de doador.
O primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só serão doadores com autorização judicial.
O segundo tipo é o doador falecido. São pacientes com diagnóstico de morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado, e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.
Para saber mais sobre como funciona os transplantes no Brasil, acesse o site.
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