O Brasil enfrenta um preocupante cenário nos casos de dengue e Sorocaba faz parte desse alerta. Este aumento tem impulsionado a busca por medidas preventivas. Há uma elevação significativa nas vendas de repelentes, conforme Jéssica Caroline Brito, administradora de uma farmácia.

Jéssica explica que a procura por repelentes aumentou em mais de 50% entre janeiro e a primeira quinzena de março. Em relação aos preços dos produtos, ela comenta que varia muito, pois depende da marca e do tipo. “Fazer uso de repelentes é importante para evitar picada do mosquito transmissor da doença. Os repelentes com icaridina são os que melhor protegem contra o mosquito da dengue, mais eficaz e de maior duração”, comenta a administradora.

O aumento dos casos tem feito com que o cuidado seja ainda maior nas residências. Bruna Pesanha conta que em casa usa repelente de tomadas e óleo de citronela. Os repelentes, segundo ela, não podem faltar em passeios, áreas abertas ou locais em que se pretende permanecer por bastante tempo.

Para complementar as estratégias de combate à doença, também há uso de repelentes naturais. Natalino Takahashi é funcionário em uma banca no Ceagesp em Sorocaba e diz que a procura por citronela e malva de cheiro aumentou no último mês, espécies que de acordo com ele produzem odor desagradável aos insetos.

Cuidados individuais

O Ministério da Saúde recomenda algumas medidas de proteção individual para se proteger da transmissão da dengue:

- Proteger as áreas do corpo em que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas;

- Usar repelentes à base de DEET (N N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de icaridina nas partes expostas do corpo. Também pode ser aplicado sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação. Deve ser observada a existência de registro em órgão competente. Repelentes de insetos contendo uma das três substâncias acima são seguros para o uso durante a gravidez, quando aplicados de acordo com as instruções do fabricante. Em crianças menores de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações de até 10% de DEET, no máximo três vezes ao dia;

- A utilização de mosquiteiros sobre a cama, a instalação de telas em portas e janelas e, quando disponível, o ar-condicionado também são recomendados.